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Eurotrip parte de Milão para Nice
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Por Susany de Brito Dias e Agenor Gomes dos Santos Filho

Suzany Brito Dias e Agenor Gomes dos Santos Filho
Bagagem reduzida pela metade para continuar a viagem pelo litoral.

A viagem entre Milão e a França exigia bagagem menor. Na manhã seguinte, transformamos nossas duas mochilas em apenas uma, pois deixaríamos uma e levaríamos apenas o essencial em outra durante a viagem de moto. Fomos novamente à loja de equipamentos para motociclistas e ficamos impressionados com a variedade de produtos e o preço das mercadorias.
Uma jaqueta, que no Brasil custa em média R$ 1,5 mil, na Itália custou apenas 275 euros (R$ 649,00), e um capacete, que no Brasil custa pelo menos R$ 1 mil, aqui saiu por apenas 170 euros (R$401,20).

Suzany Brito Dias e Agenor Gomes dos Santos Filho
Locadora de moto em Milão: equipamentos de segurança mais baratos do que no Brasil.

O entusiasmo foi tanto que acabamos perdendo nosso GPS. Perdemos muito tempo procurando. Nele estavam salvos todos os roteiros e dados que precisávamos para a viagem. Tivemos então que voltar a locadora de motos para emprestar um GPS, pois viajar somente com mapas ou guias acaba tomando um certo tempo que, no nosso caso, é algo a ser aproveitado ao máximo. A locadora acabou cedendo também uma Tank Bag (mala com prendedores magnéticos para ser instalada sobre o tanque da moto). Foi possível então aliviar um pouco o peso da mochila e não sobrecarregar a garupa.

Suzany Brito Dias e Agenor Gomes dos Santos Filho
Uma tank bag emprestada pela locadora permitiu que o peso da mochila fosse melhor distribuído sobre a moto.

A saída de Milão estava prevista para as 9 horas. Mas só conseguimos pegar a estrada somente depois das 17 horas. Tínhamos pelo menos 320 km pela frente até Nice (França). Deixamos para trás as paisagens da região italiana da Lombardia e seguimos pela Autostrada A7 em direção a Gênova. O tempo estava ótimo, mas o calor tornou a viagem um pouco incômoda em alguns trechos. Seguimos somente por rodovias pedagiadas. Os valores foram relativamente baixos, em média 2 euros a cada praça. As estradas são excelentes e a velocidade máxima varia em alguns trechos chegando até 130 km/h permitidos. Combustível também não foi problema. Em média existe um posto a cada 30 km. O abastecimento é self service e as lojas de conveniência, em geral, são bem servidas com preços equivalentes ou até menores comparados com as cidades.

Suzany de Brito Dias
Entre Milão e Nice, postos de combustível a cada 30 km garantem conforto e segurança ao viajante.

Como ainda estávamos nos acostumando com a moto (posição de pilotagem e posição da garupa), parávamos a cada 80 km para alongar. Confesso que foi um pouco difícil manter a moto dentro da velocidade máxima permitida. Ela definitivamente parece “não gostar” de andar no limite.
A aproximadamente 120 km a frente de Gênova, iniciamos um trecho com pelo menos 10 túneis, alguns curtos e outros, acredito eu, com até 1 km de extensão. Já eram quase 21 horas quando cruzamos a fronteira com a França. Não encontramos fiscalização de fronteira. Eu pensava que a passagem seria bem diferente, talvez até um pouco burocrática. Mais alguns kilômetros à frente, foi possível ver do alto a baía de Roquebrune e Mônaco iluminadas. Chegamos em Nice por volta das 21h40. Após um banho no hotel, saímos a pé pela cidade para comer algo e voltamos para tentar dormir cedo e aproveitar a cidade no dia seguinte.

Suzany Brito Dias e Agenor Gomes dos Santos Filho
Passagem pela fronteira com a França foi simples e sem burocracia.

Retorno – Suzany e Gê já estão de volta ao Brasil. Em breve, o casal faz aqui um balanço da viagem de moto, feita durante 15 dias, pelo litoral europeu.

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