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Entre sádicos, comunistas e fashionistas
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Quem diria, passarela também é lugar de fazer polêmica. Nos desfiles do primeiro dia da São Paulo Fashion Week, que começou nesta segunda (13), teve sexo, política e muita graça. Pelo menos em dois deles.

Agência Fotosite/Divulgação
Modelo amordaçada em desfile de Samuel Cirnansck na SPFW

Samuel Cirnansck, conhecido pela boa mão para fazer vestidos de festa e de noivas, provocou a plateia colocando várias de suas modelos amordaçadas, amarradas, numa clara referência ao universo sadomasoquista. Houve, como sempre, espaço para a moda romântica, cheia de rendas, de corpos delineados, mas com dose extra de pimenta: amarrações de corselet, corpetes extremamente justos, além dos elementos cênicos que fizeram muita gente torcer o nariz para a apresentação. Mas é inegável a qualidade das roupas, da modelagem dos vestidos e que a provocação surtiu efeito. Outro destaque foram as roupas em látex, com aplicação de renda.

Agência Fotosite/Divulgação
Tricô, estampa com a moeda cubana e charuto no desfile da Reserva

A Reserva, grife de moda masculina que sempre faz desfiles leves na SPFW, desta vez, resolveu satirizar, criticar e forçar um olhar para o lado da Cuba de Fidel. A ideia era discutir os contrastes do país miserável, que também é destino turístico de milionários do mundo inteiro. Que apesar da ditadura, consegue romper fronteiras com sua cultura alegre e colorida. Fidel Castro, para os meninos da Reserva, tem a cara do dono do mundo vivido por Chaplin. Traduzindo isso para a moda, vieram as notas de dinheiro cubano estampando as peças junto de hambúrgeres, roupas de inspiração militar e muito tricô.

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