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Guia de compras em brechós
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Para quem está cansado de gastar sola de sapato nos shoppings, uma dica: em tempos de crise na economia, uma boa alternativa são os brechós, locais que vendem roupas e acessórios usados. Além de economizar, você estará consumindo de forma sustentável, afinal essa é uma forma de reaproveitar um produto ao invés de adquirir outro.

Para os não iniciados, outra dica: paciência. Reserve umas duas horas do seu tempo, escolha um endereço e embarque nesta viagem ao passado. Curitiba tem algumas regiões cheias de brechós. As ruas Riachuelo, Carlos Cavalcanti, Westephalen e o início da Mateus Leme (tudo no centro) são exemplos.

Marcelo Elias/Gazeta do Povo
O brechó Trapos de Luxo, no centro, serviu de cenário para um curta de ficção.

As roupas dos brechós têm de ser experimentadas e bem avaliadas para que você tenha certeza de não estar levando um produto estragado (claro que, como a roupa é usada, vai haver imperfeições).

Os brechós são lugares ideais para encontrar casacos de couro e de lã, mantôs e trench coats que não perdem a atualidade. As garotas podem garimpar cardigãs e tricôs masculinos (bem largos) que estão super em voga e podem ser usados com cintos. Peças de jérsei estampado são outras boas opções às pencas nos brechós. Os jeans delavê, que estarão na moda no verão, podem ser encontrados em profusão — há versões inclusive oitentistas, como as calças bag. Também é uma boa garimpar cintos e bolsas, facilmente descartáveis pelas pessoas, e que viram verdadeiras pechinchas nos brechós.


Uma coisa bacana de comprar em brechós é que lá encontram-se vendedores simpáticos, dispostos a mostrar as peças e trocar informações. Isso faz uma superdiferença se levarmos em consideração que o serviço de atendimento não é o forte da maioria das lojas.

Tem gente que não entra em brechó por puro preconceito. Até faz um pouco de sentido porque, afinal, não se sabe bem a origem das roupas. Se você adquirir uma roupa em brechó, o primeiro destino da peça deve ser o tanque de lavar roupa ou a lavanderia.

Quanto ao ambiente, alguns donos de brechó organizam as roupas por cores e colocam aromatizadores de ambiente para neutralizar qualquer odor que possa haver.

Os brechós são tão interessantes que inspiraram um documentário e um curta-metragem do projeto Ficção Viva, que tem patrocínio da Petrobras. O filme teve como locação o brechó Trapos de Luxo, na esquina da Westephalen com a Visconde de Guarapuava, e deve estreiar em outrubro.

Compras do bem

Marcelo Elias/Gazeta do Povo

O Brechó Solidário da Fundação Pró-Renal Brasil está liquidando as peças de inverno. Na parte de vestuário é possível encontrar roupas entre R$ 1 a R$ 15. O objetivo é arrecadar recursos para o tratamento de pacientes da fundação. O brechó funciona na própria Fundação Pró-Renal, Av. Vicente Machado, 2.190). Horário de atendimento das 9 às 17 horas.

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