Adilson sobre um dia treinar o Coritiba: “Você quer o meu mal, não é?”

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Não costumo usar o blog para fazer jabá da minha principal atividade profissional (editar a revista ESPN), mas como considero que o assunto é interessante para o público paranaense, abro essa exceção. A edição de agosto, que chega às bancas amanhã, traz uma pequena entrevista com o técnico Adilson Batista, feita pelo mestre Luís Augusto Símon, o Menon (que vai ficar puto por eu ter chamado ele de mestre, mas foi só para provocar mesmo). Há duas questões que se referem ao futebol paranaense, que eu reproduzo abaixo.

Vai se sentir um pouco rebaixado se o Atlético Paranaense cair?
Não. O clube tem uns 500 jogos para se recuperar. Se você visse como estava o time no Paranaense, quando eu assumi, e como estava melhor quando saí…

Você tem uma ligação muito forte com alguns clubes. Trabalharia algum dia no Atlético Mineiro, no Internacional ou no Coritiba?
Você quer o meu mal, não é? Já imaginou com quantos minutos eu começaria a ser vaiado? Sou sócio torcedor do Cruzeiro, do Furacão e gremista de coração. Seria impossível trabalhar nos rivais.

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Agora, as perguntas são para vocês.

Aos atleticanos: Se o Atlético cair, Adilson terá culpa? Ele entregou para Renato Gaúcho um Atlético melhor que o que ele recebeu de Geninho?

Aos coxas-brancas: Se algum dia Adilson mudar de ideia, você aceitaria ele como técnico do Coxa? Você seria mais intolerante com um técnico com clara história no rival?

E uma explicação pertinente para todos. Esta entrevista foi feita no dia 22 de julho, uma sexta-feira, véspera da estreia do Adilson pelo São Paulo. Naquele momento o Atlético ainda estava sem vitória. As perguntas não têm relação com nenhum tipo de informação, especulação ou coisa que o valha sobre o Adilson assumir agora qualquer um dos times citados tanto na pergunta quanto na resposta. Achei uma boa posicionar no tempo a entrevista para que vocês saibam em que circunstâncias ela foi feita.

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