O senador Alvaro Dias andou dizendo por esses dias que quem se diz candidato muito antes do tempo é porque sabe que vai perder. Ou seja: se for mesmo candidato ao governo do estado em 2018, como se imagina, não vai ser ele que vai revelar isso.
Mas cada vez fica mais evidente que a candidatura é mesmo para valer. Alvaro fica na dele. Se questionado, diz que está mais é de olho no cenário nacional. Mas faria todo o sentido: há um vácuo de poder depois que Beto Richa encerrar seu mandato.
Richa não pode mais concorrer. Em seu grupo, há alguns candidatos. Os principais parecem ser Ratinho Jr. e a vice, Cida Borghetti, que provavelmente estará no cargo, caso Richa dispute o Senado. Mas nenhum dos dois parece imbatível.
Nos outros grupos, Requião e Gleisi, os dois candidatos mais óbvios, estão em baixa. Requião provavelmente tentará renovar o mandato para o Senado. Gleisi, talvez nem isso. E Alvaro fez quatro milhões de votos em 2014 – um cacife e tanto.
E sempre foi o sonho de Alvaro voltar ao Palácio Iguaçu. Tentou por duas vezes. Numa, perdeu para Jaime Lerner. Na outra, chegou a ganhar no primeiro turno, mas perdeu os segundo para Requião.
Mas não é só a lógica. Há mais: nos bastidores, tem gente dizendo que aliados de Alvaro (não ele) já se mexem para construir a candidatura. Costuram arranjos, sondam possibilidades. Tudo para que quando chegar a hora as coisas estejam mais fáceis. “E se ele for candidato, vai ser difícil segurar”, diz uma fonte próxima a Beto Richa.
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