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Foto: Wenderson Araújo/Gazeta do Povo.
Foto: Wenderson Araújo/Gazeta do Povo.| Foto:

“Absolutamente tranquilo.” Essa foi a resposta do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), ao ser indagado como dormiria se só pudesse se socorrer do SUS no caso de uma doença. Entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira (19), o paranaense argumentou que “mesmo os médicos que atendem pelo SUS trabalham no sistema privado”.

Ao revelar que ele e a família têm plano de saúde, Barros defendeu que todas as pessoas nessa situação ajudam a financiar o sistema de saúde público no país.

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O ministro da Saúde ainda teve de se defender de uma suposta associação entre a liberação de planos de saúde populares e o recebimento de verbas do setor na campanha eleitoral dele a deputado federal. “Isso é uma falácia. 3% de toda a minha arrecadação veio de um doador pessoa física ligado a uma empresa gestora de plano de saúde. Ninguém imaginava ─ nem eu ─ que seria ministro da Saúde. Portanto, o nexo causal é zero, nenhum”, rebateu.

Sobre os planos acessíveis, mais baratos e com uma cobertura mais restrita, Barros defendeu que essa é a grande solução para o SUS. “Está errado você só poder andar de Mercedes ou a pé. Isso é necessário a quem quer ter acesso e pode pagar por um plano de saúde, é direito, é livre a decisão. Estamos esperando que o mercado lance os planos. O governo não tem absolutamente nada com isso, trata-se de uma relação privada.”

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