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Cida e o marido, Ricardo Barros. Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo.
Cida e o marido, Ricardo Barros. Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo.| Foto:

Com colaboração de Euclides Lucas Garcia:

Aliados de Beto Richa insatisfeitos com a demissão sumária de Deonilson Roldo, pivô do escândalo da PR-323, dizem que Cida Borghetti poderia ter se lembrado da gentileza que Beto Richa fez a seu marido em um caso semelhante.

Em 2012, no segundo ano do governo de Beto, estourou um escândalo contra Ricardo Barros, que na época ocupava a Secretaria de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul. Ao invés de demiti-lo, porém, Beto deixou que ele tirasse 90 dias de licença durante a investigação.

Como era época de eleição municipal, Barros ainda pôde dizer que se afastava para tratar de assuntos eleitorais (foi a única gentileza que Richa não fez, dando a entender que o afastamento não era voluntário).

Semelhanças

O caso de Ricardo Barros tem semelhanças com o de Deonilson, embora os valores sejam bem mais baixos. Envolve uma licitação e uma gravação mostrando suposto direcionamento. Barros pedia que se desse um jeito de duas agências de publicidade ficarem com uma conta da prefeitura de Maringá.

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Na época, o prefeito de Maringá era Silvio Barros, irmão de Ricardo, cunhado de Cida e atual secretário de Estado de Planejamento. Todos, claro, negaram as irregularidades.

Em público, Richa não admite que ficou chateado com a demissão de seu braço direito. Deoniulson, que na era Beto foi chefe de Gabinete e secretário de Comunicação, estava na Copel e em mais cinco conselhos.

“Ele só reclamou que não teve tempo de se explicar. Queria uma licença sem remuneração para se defender”, disse Richa quarta-feira.

Nos bastidores, porém, a demissão de Deonilson pegou mal para a aliança entre os dois grupos.

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