Durou pouco a aproximação entre o senador Alvaro Dias e o governador Beto Richa. Os dois principais nomes do PSDB no Paraná tinham passado quatro anos às turras, desde que disputaram a indicação para ser candidato ao governo em 2010.
Em 2014, depois de muita briga e de muitos desentendimentos, ambos se reconciliaram às vésperas de montar a chapa do partido. A dupla funcionou às maravilhas: Alvaro foi campeão de votos e Richa se reelegeu em segundo turno.
Agora, atingido o objetivo eleitoral, as coisas voltaram a esfriar. embora, dessa vez, sem rusgas.
Como está a sua relação com o governador?
Voltou à situação anterior. Ele aí, e eu aqui. Não tenho indicados no governo. Até porque eu não procurei o governador, nem ele me procurou.
O senhor tem conversado com o governador?
Não. Depois da eleição não temos mais mantido contato. Falo mais com o Sciarra para me informar da situação. Mas, claro, se precisarem da minha ajuda aqui no Senado, não me nego.
O que o sr. achou do pacote de ajuste fiscal do governador?
Não seria o caso de comentar. Até porque não estou totalmente a par dos detalhes das finanças do estado. Não caberia a mim jogar mais gasolina na situação.
Se o sr. elogiar não vai estar jogando gasolina.
Mas acho que isso também não caberia, até porque tenho criticado medidas semelhantes da presidente.
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