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Gilson de Souza. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.
Gilson de Souza. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.| Foto:
Gilson de Souza. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.

Gilson de Souza, autor do projeto. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.

Com informações do repórter Euclides Lucas Garcia:

Os deputados estaduais do Paraná decidiram retirar de tramitação nesta terça-feira o projeto do Escola sem Partido. A ideia do projeto era tentar impedir “doutrinação ideológica” nas escolas do estado, tanto na rede pública quanto nos colégios particulares.

O projeto, que foi assinado por treze parlamentares, é uma cópia de uma proposta que vem sendo apresentada em vários estados e em várias cidades, criada pelo Movimento Escola sem Partido. A principal medida defendida é a afixação de cartazes nas escolas dizendo quais são os “deveres do professor”.

O projeto pegou muito mal e foi repudiado pelos professores, que dizem ver inconstitucionalidade na proposta, já que ela cercearia o direito de expressão dos profissionais de educação. Os líderes do movimento dizem que os professores não devem ter liberdade de expressão, e sim “liberdade de cátedra”.

Além da oposição, deputados ligados ao governo Beto Richa (PSDB) também reagiram mal à proposta. O próprio líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) disse ser contrário ao projeto, que classificou como inconstitucional.

Os deputados que defendem a ideia viram que não havia clima para a aprovação. Primeiro, a Comissão de Constituição e Justiça começou a adiar a votação. Depois, começaram as defecções. Por fim, nesta terça, o projeto foi retirado.

Segundo os deputados, pode ser que a proposta seja protocolada novamente no ano que vem, depois de discussões para mostrar que a real intenção do projeto “não era ruim”.

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