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Roberto Gregório, presidente da Urbs: dificuldade de caixa.

A prefeitura de Curitiba tem até o fim desta segunda-feira para seguir um de três caminhos diferentes. Depois de ter recebido ordem judicial para pagar R$ 9,6 milhões em dívidas com as empresas de ônibus que atuam na cidade, o município admite que o caixa da Urbs não tem recursos para isso. O prazo vence nesta segunda, e portanto há três possibilidades:

– A Urbs consegue convencer o governo do estado a repassar o restante do subsídio que está atrasado. Dos R$ 9,6 milhões em atraso, R$ 7 milhões são de subsídio atrasado da Comec. Na sexta-feira, a Comec reduziu essa dívida pagando R$ 1,5 milhão, mas ainda faltam R$ 5,5 milhões. A prefeitura está em negociações, mas esse parece um caminho difícil, até devido ao prazo curto.

– A Urbs pega recursos do cofre municipal para devolver depois. A prefeitura estaria analisando essa possibilidade e vendo como isso seria feito sem afetar o resto das contas da cidade.

– A Urbs descumpre a ordem judicial e começa a pagar R$ 10 mil por dia de multa. Parece ser um cenário bastante provável a esta altura.

O problema do terceiro cenário, porém, nem é só a multa, que não é de valor tão alto. É o possível preço político que pode sobrevir caso as empresas decidam paralisar o serviço, como já ameaçaram neste fim de semana.

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