Gustavo Fruet passou três anos e nove meses de mandato ouvindo que sua gestão era lenta. Que ele demorava a tomar decisões e que as coisas não andavam na velocidade que a população desejava. Aproveitou a campanha para desmentir isso.
Quando seu principal adversário apareceu em uma denúncia na Folha de S.Paulo (que a prefeitura jura não ter plantado), Fruet e seu time agiram com rapidez impressionante. No mesmo dia da denúncia, abriu-se uma sindicância.
De lá para cá, passou-se uma semana. O procedimento andou como um foguete. Greca já foi intimado, seu advogado já foi depor, e antes disso a prefeitura já tinha loucamente tentado notificar Greca da necessidade de ele depor.
Evidente que a suspeita mais grave continua recaindo, neste caso, sobre Greca. É gravíssimo que o candidato tenha em casa objetos idênticos aos que sumiram da prefeitura. Mas não é de se desprezar o fato de uma sindicância andar a essa velocidade faltando poucos dias para a eleição.
O fato se torna ainda mais grave quando Greca se recusa a abrir a chácara para provar que não houve furto das obras sumidas. Podia não abrir para a prefeitura. Mas não abrir para a imprensa, quando é suspeito de algo grave assim? Muito estranho.
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