O Tribunal de Contas tomou uma decisão inusitada ao mandar baixar a tarifa do ônibus de Curitiba, anulando o decreto de Rafael Greca. Não há como negar que a prefeitura tomou a decisão do reajuste sem nenhuma negociação ou explicação. Mas o mesmíssimo ato foi tomado pelo governo Beto Richa, que passou impune pelo crivo de Ivan Bonilha.
O conselheiro, que foi secretário na gestão de Richa, achou que Greca não podia subir a tarifa. Mas não tomou nenhuma medida contra o ex-patrão, que elevou a passagem para os mesmíssimos R$ 4,25.
Nos dois casos, o procedimento foi o mesmo. A data foi igual. Só o que muda de um caso para o outro é o sujeito da frase. E, no caso de Greca, Bonilha tomou a decisão “de ofício”, sem que ninguém tenha pedido. Por que não fez o mesmo com Beto?
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