A prefeitura de Curitiba afirma ter pago, apenas em 2015, 8.670 passagens para mandar pessoas “em situação de rua e vulnerabilidade social” de volta para suas cidades. A informação foi dada pela prefeitura no relato de reunião entre Marcia Fruet, primeira-dama e presidente da FAS, e comerciantes da cidade, ocorrida na última sexta-feira.
A reunião foi feita depois que duas associações da cidade manifestaram descontentamento com o alto número de pessoas dormindo nas ruas da cidade, especialmente no Centro. A Abrabar, que representa bares e casas noturnas, chegou a pedir a remoção à força de pessoas que dormissem nas ruas. A Associação Comercial do Paraná (ACP) cobrou maior atuação da prefeitura.
“Se existe uma coisa que podemos afirmar com toda a certeza é que não é a retirada à força dessas pessoas das ruas que irá resolver este problema social. Mesmo porque a maior parte das pessoas que hoje estão nas ruas é de outras cidades do Paraná e de outros estados”, disse Marcia. Segundo a primeira-dama, as passagens foram custeadas pela prefeitura e serviram para mandar pessoas de volta para “diferentes cidades do país”.
Na reunião, Marcia Fruet disse que a atual gestão aumentou as vagas em abrigos de 615 para 1.115 vagas e defendeu a atuação da FAS, que fechou o principal albergue da cidade, na Rua Conselheiro Laurindo, no Centro. Segundo ela, isso faz parte de uma política de descentralização, com abrigos menores nos bairros.
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