Uma das principais testemunhas contra o deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR-SP), que enfrenta um processo de cassação na Câmara, morreu nesta terça-feira, depois de ser baleado.
Geraldo de Souza Amorim era administrador da Feira da Madrugada, em São Paulo. E era testemunha de que o deputado, supostamente, intermediava negócios escusos e cobrança de propina para que a feira funcionasse.
A denúncia envolve uma propina mensal de R$ 300 mil. Sem Geraldo vivo, o processo pode avançar com mais dificuldade.
O pedido de cassação de Valdemar inclui três denúncias. Essa é a única relativa ao atual mandato. Nas outras duas, pode ser aplicado o “teorema de Jaqueline Roriz”, em que todo mundo é inocente se o crime foi cometido antes do início do mandato.
Geraldo foi morto pelo seu próprio segurança. O segurança era um cabo da Polícia Militar e, supostamente, estava tentando defender seu cliente durante um assalto.
Os assaltantes não foram mortos. Só o cliente. O cabo está foragido, segundo a assessoria do deputado paranaense Fernando Francischini (PSDB), relator das denúncias contra Valdemar.
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