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Onde estão os bons filmes de ficção nacionais?
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Divulgação
É Proibido Fumar, um dos filmes nacionais mais elogiados da temporada, já está em cartaz em Curitiba.

Faz muito tempo que eu não vejo um bom filme brasileiro em circuito comercial. Na última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, assisti a longas que me agradaram bastante, como Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes), O Sol do Meio-Dia (de Eliane Caffé) e O Amor Segundo B. Schianberg (de Beto Brant). Mas, em 2009, o ano em que as comédias da grife Globo Filmes bombaram, elevando as bilheterias de produções brasileiras, vi muito pouco que posso chamar de bom cinema.

O melhor do ano, na minha opinião, foi Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte,que muito pouca gente viu aqui ou em qualquer outro lugar do país. Estou ansioso para ver É Proibido Fumar, da Anna Muylaert, mas, por enquanto, é só.

Acho intrigante esse paradoxo sucesso comercial/mediocridade da produção e estava me sentindo um pouco culpado por pensar assim até ler que representantes do Festival de Cannes vieram ao Brasil para “descobrir” filmes para a mostra e ficaram impressionados com a qualidade dos documentários feitos por aqui. E com razão. Os franceses, contudo, nada disseram das obras de ficção às quais tiveram acesso. Por que será?

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