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Uma das primeiras exigências de Marina Silva como candidata pelo PSB é fugir das alianças do partido com os tucanos Beto Richa e Geraldo Alckmin. É a primeira ruptura clara em relação ao estilo Eduardo Campos.

O candidato propunha o novo, mas jogava o jogo velho. Topou ser o segundo palanque de Richa no Paraná, mesmo quando o deputado federal Rubens Bueno queria ser o candidato a governador da coligação no Paraná. O PPS, de Rubens, é o único partido tradicional que está coligado com o PSB.

Quando Campos foi ao Paraná fechar o apoio do partido a Beto, Marina viajou junto. Mas negou-se a participar da reunião com o governador.

Marina tem outros aliados históricos no estado, com quem tem bem mais identificação. Os principais são a deputada Rosane Ferreira (PV), candidata a vice na chapa de Roberto Requião (PMDB). E o próprio Requião, que costuma chamá-la de “minha irmãzinha”.

Uma das qualidades (ou defeitos) de Marina é não esconder esse tipo de desconforto. No fundo, vai ser bom para Richa. É melhor manter uma posição mais clara ao lado de Aécio Neves (PSDB) do que forçar a barra com Marina.

A história de palanque duplo é subestimar demais a inteligência do eleitor.

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