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Crédito: Antonio More / Gazeta do Povo
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A crise provocada pela batalha do Centro Cívico parecer ter reaproximado o presidente estadual do PSDB, deputado federal Valdir Rossoni, do governador Beto Richa (PSDB). Rossoni fez uma defesa veemente de Richa no Senado, hoje, e emplacou uma aliada na Secretaria Estadual de Educação. Aliás, a audiência pública rendeu diversas pérolas, de todos os espectros políticos. Confira algumas delas:

“O governador [Beto Richa] é um homem de bem, de paz, incapaz de agredir uma pessoa. Ele governa o paraná sem conflitos.”
Valdir Rossoni (PSDB), deputado federal.

“Não se pode deixar de observar o óbvio: houve postura de confronto por todos os lados.”
“Os sindicatos são mestres na arte da vitimização e do drama.”

Edson Lau Filho, assessor especial de Políticas Públicas para a Juventude do governo do Paraná e presidente da Juventude do PSDB do Paraná. Foi o representante do governo do estado na mesa de convidados.

“E minha filha, que dizia que queria ser policial militar, hoje diz que não quer ser mais. Porque não quer avançar com cachorro em ninguém, principalmente em quem está trabalhando.”
Luiz Carlos de Jesus, cinegrafista da Band mordido por um pitbull da polícia durante a cobertura da manifestação.

“Quando a APP sindicato publica na internet uma instrução para os manifestantes para que fossem com chapéu, óculos, bandagem, é porque certamente havia uma instrução que provocaria essa reação.”
Ricardo Barros (PP), deputado federal. Estava na mesa como líder do governo Dilma Rousseff na Câmara, mas fez a defesa da gestão Richa.

“O governo quebrou o Paraná e não teve competência para debater com os funcionários públicos. É preciso lutar para impedir a repetição de imagens que só envergonham a história do Paraná.”
Gleisi Hoffmann (PT), senadora. Foi uma das autoras do pedido de realização da audiência.

“As imagens mostram o tamanho da violência contra pessoas completamente desarmadas. Agora estão dizendo que até aquilo que usamos como proteção era sinal de que estávamos preparados para o combate.”
Cintia Xavier, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

“Se você passar agora no paiol de munição da polícia militar do Paraná, vai ver que está tudo vazio. Foi tudo gasto no Centro Cívico.”
Roberto Requião (PMDB), senador.

“Em todos os lugares do mundo onde houver confrontação vai haver lesões. Com uma caneta é possível torturar até a morte.”
Major Olimpio (PDT-SP), deputado federal. É membro do núcleo duro da Bancada da Bala.

“Estávamos dispostos [a ocupar o plenário da Assembleia], porque estávamos no limite. Houve um rompimento de um aspecto fundamental da democracia. Quando não há diálogo, não dá para falar em democracia. Estávamos sendo atropelados, não sobrou alternativa, fomos levados ao limite.”
Denny William da Silva, secretário-geral da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

“Excessos foram praticados e devem ser apurados. Na democracia, há sim de ser preservados os dois polos da ação. Aqueles que reivindicam seus direitos e aqueles que cumprem decisões emanadas da justiça. A democracia existe quando as regras são respeitadas.”
Cassio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado.

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