Ganhar ou perder votações faz parte do jogo democrático. Boicotar sessões, evitando o quorum mínimo de deliberação, também pode ser considerado algo normal. Mas repetir isso por três vezes seguidas, como acaba de acontecer no caso análise dos vetos da presidente Dilma Rousseff, passou de qualquer limite.
A cada vez que os vetos ficam para depois, a economia brasileira (diga-se, você) leva uma punhalada nas costas. Dois deles, o que trata do reajuste de até 78,56% para o Judiciário e o da mudança na política de aumento dos aposentados, gerariam um gasto de R$ 15,7 bilhões para o ano que vem. Enquanto não se define esse gasto, a instabilidade continua e a crise é inflada por um movimento artificial.
O que aconteceu na sessão de agora há pouco foi surreal. Os líderes do PSD, Rogério Rosso (DF), do PR, Maurício Quintela Lessa (AL), do PP, Eduardo da Fonte (PE), do PTB, Jovair Arantes (GO), e do Pros, Domingos Neto (CE) não registraram presença.
Todos são de partidos “aliados” ao governo que ficaram enciumados com a reforma ministerial que beneficiou o PMDB. Queriam um pedaço maior da boquinha. Como chantagem, não votaram os vetos.
Dilma é uma trapalhona, é fato. Mas o que fica evidente é que com um Congresso como esse nem o maior articulador político do planeta (sabe-se lá se esse sujeito existe) seria capaz de governar.
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