Colaboração do amigo Guilherme Voitch para o blog:
Ron Paul, ex-congressista pelo Partido Republicano e três vezes
pré-candidato à presidência americana, é um dos políticos mais importantes e
controversos dos Estados Unidos.
Paul é uma espécie de patriarca do libertarianismo norte-americano. Suas
críticas ao intervencionismo estatal atingem democratas e republicanos (com
os democratas o foco costuma ser a economia; dentro do seu próprio partido o
embate se dá porque Paul defende grandes cortes no orçamento militar
americano, batendo de frente com a ala dos falcões do partido).
Admirado e igualmente criticado (à esquerda e à direita), Paul é figura
fundamental na política norte-americana.
Em perfil na revista Time, que o classificou como uma das 100 personalidades
mais importantes do mundo em 2012, Paul é descrito como o político que
“rompeu com a distinção tradicional entre conservadores e liberais”.
Dito isso, parece que a “mídia brasileira que pensa conforme o mercado” (vi
essa definição na propaganda eleitoral) se esqueceu daquele que é, talvez, o
político mais representativo do pró-mercado. O ex-congressista esteve ontem
em São Paulo participando de um Fórum Democracia e Liberdade. Nos quatro
principais jornais brasileiros nenhuma matéria relacionada a Paul. Apenas a
Folha traz uma nota sobre o evento, citando uma declaração de Paul sobre a
liberdade econômica em seu último parágrafo. Nos demais, silêncio. Não se
faz mais mídia burguesa como antigamente.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Tensão entre Israel e Irã atrapalha planos de Lula de aproximação com evangélicos
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio
Deixe sua opinião