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Crédito: Roberto Stuckert Filho / Presidência
Crédito: Roberto Stuckert Filho / Presidência| Foto:
Crédito: Roberto Stuckert Filho / Presidência

Crédito: Roberto Stuckert Filho / Presidência

Embora o PSDB seja o principal ator político a defender abertamente a queda da presidente Dilma Rousseff (seja por renúncia, impeachment ou o que for), é o PMDB quem faz as contas mais detalhadas de quanto lucraria sem a petista no poder. Reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo mostra que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abordou o impeachment em reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e que já planejaria uma espécie de “parlamentarismo branco”.

O tal “parlamentarismo branco” seria uma forma de acomodar um partido que controlaria, além do Palácio do Planalto, as duas Casas do Congresso Nacional. Michel Temer seria uma espécie de chefe de Estado, mas quem mandaria mesmo seriam Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Curiosamente, a fórmula excluiria os tucanos, principais artífices da derrocada de Dilma. Ou seja, o PSDB corre o risco de ficar com o ônus de “golpista” e sem o bônus de influenciar em qualquer decisão na nova ordem pós-Dilma. E, além disso, criar um clima de instabilidade que pode ressuscitar Lula para 2018.

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