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Os parlamentares Roberto Requião (PMDB-PR) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), no plenário do Senado. Foto: Geraldo Magela/Arquivo Agência Senado
Os parlamentares Roberto Requião (PMDB-PR) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), no plenário do Senado. Foto: Geraldo Magela/Arquivo Agência Senado| Foto:

Do mesmo PMDB do presidente Temer, o senador paranaense Roberto Requião não se constrange em assumir as bandeiras da oposição e, a partir de agora, passa até a ocupar um papel de destaque na briga contra o Planalto. Requião assumiu a presidência de uma frente parlamentar mista em defesa da soberania nacional, lançada ontem (21) a partir de uma proposta do deputado federal petista Patrus Ananias (MG). Para Requião, está ocorrendo uma “desnacionalização do País”, “com a entrega da Petrobras, da Cedae, dos aeroportos, dos satélites”.

No Senado, especialmente a partir do impeachment de Dilma Rousseff, em agosto do ano passado, Requião se aproximou da oposição, encabeçada pelo PT, e se tornou a voz mais crítica da gestão Temer dentro da bancada do PMDB. Não raramente, atua “em dobradinha” com a senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT) durante os discursos de plenário. Integrante do núcleo duro da oposição, a parlamentar foi eleita presidente nacional do PT no início do mês.

A frente mista comandada por Requião tem o respaldo de 219 parlamentares e estabeleceu formalmente oito eixos de atuação. Entre eles estão a defesa da exploração eficiente dos recursos naturais e a defesa do emprego e do salário. Na prática, o grupo deve funcionar como uma pedra a mais no caminho já complicado do presidente Temer.

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