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Arrow pega carona em Smallville
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Divulgação

O fim de Smallville em 2011 deixou um espaço vazio na televisão para os fãs de super-heróis. Após dez temporadas, a série sobre a juventude do Superman cativou um público fiel – que tolerava os furos e os pseudodramas do programa. Para aproveitar esse hiato, o canal CW lançou Arrow, protagonizado pelo personagem Arqueiro Verde.

O programa acompanha o retorno do milionário Oliver Quenn, vivido por Stephen Amell, do mundo dos mortos. Depois de sobreviver a um naufrágio, no qual morreu o pai e a irmã de sua então namorada, o personagem retorna para sua cidade natal, Star City, com objetivo de livrá-la dos criminosos que sabotaram o barco em que estava. Além dos vilões, que mudam a cada episódio, o protagonista também precisa lidar com crises familiares e a ira de sua ex (Katie Cassidy).

Apesar de aproveitar um personagem recorrente de Smallville, o herói de Arrow pouco tem a ver com a versão interpretada por Justin Hartley no finado seriado. A atuação de Amell é muito mais pesada e sem humor – o que lembra a versão sombria do Batman de Christopher Nolan.

Trama

Os primeiros episódios dão a entender que a série vai seguir um caminho próximo do livro O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Isso porque Queen tem uma lista dada pelo pai de pessoas que o traíram e, possivelmente, foram responsáveis por sua morte. A ideia de uma trama com enredo assim já é utilizada pelo seriado Revenge.

A ação de Arrow é um dos pontos positivos. Menos artificiais que os efeitos usados na atração protagonizada pelo jovem Clark Kent, a nova série simula lutas realistas e brinca com técnicas como le parkour – tornando o herói ágil e crível. Estou curioso para ver como o tom sóbrio vai permanecer no decorrer das próximas temporadas, conforme os produtores apresentam uma nova galeria de vilões da DC.

Arrow é exibido por aqui pela Warner Channel e os primeiros 23 episódios já estão garantidos. Ainda é cedo para definir se a série vai apostar em pseudodramas. Por enquanto, a trama parece eficiente e preenche bem o espaço vazio deixado por Smallville.

*Texto publicado também na coluna “Descontrole”, do caderno Gaz+

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