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(Foto: Na Lata)

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A capacidade de criar, inovar e aperfeiçoar processos para alcançar melhores resultados é algo imprescindível à nossa rotina, em qualquer ambiente, em qualquer setor ou trabalho realizado. Na área da educação para pessoas com deficiência, arrisco dizer que esta habilidade necessita estar ainda mais fortalecida porque as instituições, especialmente as filantrópicas, têm inúmeros desafios, mas os recursos são limitados e, muitas vezes, as possibilidades de escolhas parecem ser escassas, o que exige dos profissionais, portanto, desenvolver sua capacidade de criar e inovar. E tudo começa no compartilhamento do conhecimento.

É muito comum as equipes das escolas para pessoa com deficiência, sejam elas formadas por diretores, pedagogos, professores, clínicos, administradores ou qualquer outra profissão ou função, descobrirem formas diferentes para atingir melhores resultados, e elas obtém sucesso. No entanto, guardam para si essas boas ideias, que poderiam ser a solução para uma instituição que está logo ali ao lado. Por isso não é raro vermos que as dificuldades superadas em um local ainda são enormes desafios para outro. Falta compartilhar o conhecimento, seja por meio de uma pesquisa, um artigo, uma publicação em uma rede social ou o envio da ideia para o Guia de Boas Práticas – que foi elaborado pela ASID Brasil e distribuído gratuitamente às escolas filantrópicas de educação especial, permitindo a troca de experiências. Apenas assim será possível que outras pessoas tenham acesso e apliquem esse conhecimento nas suas instituições, as quais poderão sanar problemas, fortalecer-se e, então, dar oportunidade para que mais pessoas com deficiência possam se desenvolver.

Além disso, há um outro fator que incide sobre a capacidade de criar: a pesquisa por inovações. No caso da educação especial, ela ainda é baixa. É importante que as equipes das escolas busquem conhecimento. Os professores, por exemplo, podem usar a hora-atividade para buscar novas práticas e ideias, no Brasil ou no exterior, adaptá-las para a realidade da sua instituição e abrir caminhos para o bom desenvolvimento da educação especial, com técnicas modernas, advindas de estudos recentes na área.

Inovar é muito importante, mas buscar e compartilhar esse conhecimento é tão importante quanto. É preciso manter-se atualizado no sentido de adquirir novos conhecimentos que possam ser utilizados no desenvolvimento de ações e projetos que permitam às pessoas com deficiência aplicar ao máximo o seu potencial, tendo assim uma vida de qualidade para ela e para todos ao seu redor.

*Artigo escrito por Alexandre Schmidt de Amorim. Formado em administração pela UFPR, é diretor de Projetos e fundador da  Ação Social para Igualdade das Diferenças –  ASID, organização social que trabalha para melhorar a gestão das escolas de educação especial gratuitas, resultando na melhoria da qualidade do ensino e na abertura de vagas no sistema. A ASID colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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