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(Imagem: Divulgação)

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Começou ontem, 24 de setembro, o VII Encontro de Pesquisa em Comunicação (Enpecom). O evento, que é gratuito e termina dia 26, é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná. A proposta do encontro é incentivar o debate e a produção intelectual em comunicação, bem como ampliar o acesso às pesquisas em andamento na área.

Neste ano, o tema é Comunicação e Gênero e visa aprofundar a discussão sobre a questão dos gêneros em diferentes abordagens comunicacionais, como linguagem, mídia e política. “As diferenças de gênero são baseadas em uma construção cultural bidimensional que apresenta o masculino como superior e o feminino como inferior. O feminismo busca o fim dessas diferenças. Entendemos que essa discussão se apresenta ainda necessária e, mais do que isso, crucial, para o momento que vivemos”, explica Carla Rizzotto, doutora em Comunicação e coordenadora do Enpecom 2015. Para ela, a escolha desta temática tem como objetivo aprofundar a discussão sobre a posição e a representação das mulheres na sociedade contemporânea, bem como incentivar as produções científicas a respeito do tema.

A palestra de abertura contou com os convidados Luis Felipe Miguel e Flávia Biroli, professores do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília e coordenadores do Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades. Além dessa palestra, a programação também conta com uma mesa-redonda sobre “Gênero, linguagem e comunicação” (25 de setembro), com Dina Maria Martins Ferreira, professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada na Universidade Estadual do Ceará (UECE), com pós-doutorado no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL – Universidade Estadual de Campinas), e Luciana Panke, professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), com pós-doutorado na linha de Comunicação Política pela Universidad Autónoma Metropolitana (UAM-México), com pesquisa sobre a propaganda eleitoral de mulheres na América Latina.

Também ocorrem lançamentos de livros, oficinas e os Grupos de Trabalho (GT). São cinco GTS com apresentações e debates sobre pesquisas comunicacionais com interfaces nas seguintes áreas: Sociedade, Educação, Cultura, Consumo e Política. Já às oficinas proporcionam diferentes atividades, como imagem, consumo e mito; marketing eleitoral; contando histórias para cinema; jogo pedagógico como dispositivo de atenção; monitoramento de questões de gênero em mídias sociais; jornalismo esportivo e gênero; mídia e questões de gênero. Esta última ministrada pelo Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta. A proposta é orientar os alunos de Comunicação Social e áreas afins a aturarem como profissionais humanizados às questões de gênero (principalmente com relação à abordagem da figura da mulher nas diversas mídias, em especial nas reportagens jornalísticas).

*Patricia Goedert Melo é jornalista e há dez anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação desenvolvendo projetos para escolas, secretarias de educação e empresas ligadas ao segmento. Atualmente é mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) na linha “Comunicação, Educação e Formações Socioculturais”. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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