• Carregando...
(Imagem: Divulgação)
(Imagem: Divulgação)| Foto:
(Imagem: Divulgação)

(Imagem: Divulgação)

“Considero bastante importante as atividades do Terceiro Setor, sobretudo porque elas permitem hoje redesenhar as esferas de atuação do Estado, que se mostrou historicamente ineficaz no país.” ROSENFIELD, Denis.

Aos já calejados protagonistas das associações e entidades sem fins lucrativos a leitura dessa frase mostra a verdadeira essência do terceiro setor. Porém, como conscientizar mais de 200 milhões de brasileiros marcados por décadas de corrupção? Como diferenciar ONG’s legitimas das imorais? E acima de tudo, como mudar a cultura de doação no Brasil?

Existe uma infinidade de ONG’s no Brasil. E proporcionalmente a elas existem um número maior ainda de pessoas que não tem conhecimento de sua existência, o que fazem ou como atuam. É regra, só sabemos da existência dessas instituições quando procuramos por trabalho voluntario ou quando a instituição atinge impacto e atuação nacionais.

Recentemente, no Brasil, iniciou-se um movimento pela cultura de doação, o Dia de Doar.  A ideia é ressaltar a importância de ter uma sociedade ativamente envolvida com o terceiro setor, tornando-as promotores e agentes de transformação, seja participando de campanhas de doação ou tornando-se um investidor social. O Dia de Doar é produto da necessidade de marketing e enfoque nesse setor, que apesar de ser responsável por grande parte da mudança social do país, é negligenciado e esquecido.

É evidente e inevitável a tendência de, cada vez mais, ONG’s abraçarem o setor de marketing como parte fundamental para seu crescimento. Seja através de uma equipe interna ou por meio de parcerias e terceirização do serviço. Diferentemente de uma empresa comum, estas instituições precisam vender uma causa. E para isso precisam que as pessoas simpatizem e se identifiquem com a mesma. Vender algo que não é necessidade direta do consumidor, ou seja, não é um problema que ele precisa solucionar para continuar vivendo – como por exemplo a melhoria de escolas especializadas – é desafiador.

Para vencer esse obstáculo é necessário entender a importância do marketing e como ele pode mudar o futuro da instituição. É preciso estabelecer um bom planejamento de marketing, trabalhar com metas. Não apenas definir, mas conhecer o público ideal de atuação – o que o cativa, com o que ele se importa. Para assim, transmitir uma mensagem clara do que a instituição faz e como ela atua na resolução do problema abordado. E lógico, fazer com que toda essa informação chegue ao público de forma mais simples, direta e acessível do que a crua citação de um filósofo.

E você, está convencido a usar técnicas de marketing e comunicação para catalizar sua causa?

*Artigo escrito por Ana Carolina Medeiros. Estudante de Design Gráfico da UFPR, é assistente de marketing na  ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças), ONG que trabalha para aprimorar a gestão das escolas gratuitas de educação especial, resultando na abertura de vagas e melhoria da qualidade de ensino. A ASID colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 **Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]