De Lucia Biscaia
A chegada dos smartphones trouxe consigo nova forma de fotografar. Fotografar tudo a toda hora,
em qualquer lugar.
O portátil, o mínimo, o pequeno, a verdade, a mentira.
O aparelho portátil, o estúdio portátil, o cenário portátil e as pessoas representadas por figuras
mínimas, portáteis.
Esses aparatos tecnológicos carregam consigo as redes sociais, o mundo criado pelas fotos que
produzem e se tornam publicas. Fotos de mundos imaginários, ideais, felizes, sem percalços.
Dessa premissa surgiu a família dos Minis que vivem circunscritos no universo das redes sociais,
dando publicidade às suas aventuras, viagens, encontros.
Somente se vê o que se quer mostrar.
Os posts com imagens de mundos ideais, de vidas roubadas, inventadas. Do cachorro quente e
da lagosta.
As redes sociais, onde habitam os Minis, criam vidas e histórias.
Os pequeninos posam no pequeno estúdio para mostrar seus passeios, amores e anseios.
O mundo dos minis parodia esses clubes virtuais, carregados de falsa verdade e real mentira.
De Lucia Biscaia
Marçal repagina versão “Bolsonaro 2018” e cresce na direita com discurso antissistema e combativo
Moraes mostra teimosia autoritária com “metainquérito” para apurar vazamento
Perda de poder sobre emendas pode diminuir influência de Lira e complicar sucessão
Recuperações judiciais de pequenas empresas batem recorde e superam soma de 2022 e 2023
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião