Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos. Este é o desafio proposto pela ONU no quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio.
Tratar de um tema tão delicado que envolve a integridade das nossas crianças requer zelo e ações conjuntas. Uma ação importante para a redução da mortalidade infantil são as campanhas de vacinação, que visam a prevenção através de imunização contra doenças infecto-contagiosas. Segundo dados do Portal ODM, em 2008, 95,9% das crianças curitibanas menores de 1 ano estavam com a carteira de vacinação em dia.
De acordo com o Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade – ORBIS – comparando dados de 1990 e 2009, o Paraná conseguiu reduzir a mortalidade infantil em 60%. Considerando que a meta proposta pela ONU é de 66,7% até 2015, ações ainda precisam ser promovidas para que possamos atingir integralmente este indicador.
De valor inestimável, outra grande contribuição para a redução da mortalidade infantil são as ações desenvolvidas por ONGs como a Pastoral da Criança, fundada pela médica sanitarista Zilda Arns há 27 anos, que desencadeou políticas públicas de alimentação e nutrição, amamentação e controle da mortalidade infantil, entre outras ações de prevenção e promoção da saúde, tão preciosas ao desenvolvimento da infância. Hoje, a Pastoral da Criança está presente em 19 países. No Brasil, conta com a ajuda de mais de 260 mil voluntários e atende 1,8 milhões de crianças, 95 mil gestantes, visitando 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.066 municípios brasileiros.
Segundo dados da Pastoral, a cada ano, 100 mil crianças menores de cinco anos morrem no Brasil, a maior parte em comunidades pobres, por causas que poderiam ser facilmente prevenidas se as famílias tivessem recebido orientações de saúde, nutrição, educação e cidadania. O trabalho dos voluntários da pastoral leva às famílias conhecimento e experiências que possam melhorar o cuidado com as crianças, com a gestação e o convívio familiar.
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