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Muitas vezes nos deparamos com situações que nos obrigam a tomar determinadas decisões. Estas decisões dependendo do grau de complexidade desencadearão várias consequências, podendo ser positivas ou negativas. Devemos também nos atentar que, mesmo que o resultado seja positivo, é comum termos que abrir mão de outras situações que também eram positivas.

Frente a este dilema é necessária uma exaustiva reflexão, ou não, pois há decisões simples em que os impactos não trarão grandes consequências. Agora imagine a decisão do rompimento de uma relação afetiva de longa data ou a mudança de emprego. Vamos focar na mudança de emprego. Se a oferta for muito boa, poderíamos inferir que não há o que pensar, porém merece ser refletida. Este novo emprego ou promoção vai realmente satisfazer os anseios? Você de fato gosta de novos desafios, ou prefere continuar na zona de conforto atual?

Não é demérito não ter vontade de novas oportunidades, ou querer permanecer na mesma carreira. Poderíamos então indagar: para que estudar mais e obter títulos, se pretendemos permanecer na mesma posição? Independente da escolha de progressão, ou a mudança de emprego, temos que desempenhar da melhor forma possível a atividade que nos foi confiada. A posição por vezes não muda, porém as atividades mudam e exigem novos conhecimentos, por isso a capacitação e o aprendizado são contínuos.

Não se deve cultivar sentimentos negativos ou se sentir mal por não querer ir para outra posição ou aceitar a mudança de emprego. O que não pode é estagnar, fazer sempre da mesma forma e não abrir o horizonte de oportunidades para a tarefa que desempenha. Devemos nos superar a cada dia, gerar desafios. Olhe à sua volta, saia da “caixa”, com certeza é possível fazer diferente o que faz. Buscar novos conhecimentos, ler, abrir a mente para ouvir as outras pessoas, bem como compartilhar as suas experiências. Quebre os paradigmas, isso fomentará o fortalecimento interior.

A decisão da mudança para uma nova oportunidade em outra organização deve ser sustentável e equilibrada, transmitindo um sentimento prazeroso, de que a decisão é acertada, não somente no campo financeiro, mas de conhecimento, gerando novas experiências e possibilitando a superação das nossas limitações, se assim for o desejo.

Quando cito a palavra sustentável, é porque a mudança não deve afetar drasticamente o nosso equilíbrio. Devemos respeitar os nossos limites e ter certeza que realmente estamos preparados como no caso em questão, na mudança de emprego ou até mesmo de posição. Não se deve também mudar somente porque se está descontente com determinada situação, e fazendo a mudança a qualquer preço com o objetivo exclusivo de se afastar daquela situação desconfortável. A mudança impensada pode ocasionar danos bem maiores do que a situação em que estava. Nas primeiras dificuldades devemos ser resilientes, esgotar todas as possibilidades de melhorar o que não está bom. E, se não for possível, com paciência e calma tomar a decisão mais viável.

O nosso futuro depende das decisões que diariamente enfrentamos e que nos obrigam a tomarmos um posicionamento, para que as consequências sejam as mais positivas e, na medida do possível, equilibradas, pensadas e principalmente tranquilas, para que possamos evitar o desequilíbrio emocional e garantir a nossa paz interior.

*Artigo escrito por Maria Tereza F. Ribeiro, diretora da Faculdade SOCIESC de Curitiba, que é uma instituição associada ao Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). O SINEPE é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.  

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