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Era uma casa muito engraçada
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Vinícius de Moraes e Toquinho descreveram na década de 70 uma casa muito engraçada, que não tinha teto, não tinha nada, mas mesmo assim todos a conhecem até hoje. Agora em meio a discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, movimentos sociais e discussões do Código Florestal, sinônimo de casa feita com muito esmero é aquela que, além da beleza e atratividade do projeto, apresenta soluções técnicas e materiais construtivos associados à sustentabilidade.

O designer Daniel Casagrande e o arquiteto Luiz Maganhoto explicam que a arquitetura sustentável tem a consciência do uso de materiais e produtos certificados, com fornecedores credenciados e legais, que possuam os mesmos ideais no que se refere aos impactos ambientais e emissão de gases poluentes. “Depois de todo processo de edificação, pode-se estudar como a obra se portará, e como os seus resíduos serão coletados, bem como a captação da água da chuva, de maneira a não afetar o ambiente que circunda a edificação”, afirmou Casagrande.

Criatividade não falta para construir casas que se integram ao meio ambiente e economizam recursos, como água e energia elétrica. Exemplo curioso foi o Iglu Ecológico, construído por um jovem chinês utilizando bambus revestidos com isopor e outros materiais como isolamento térmico. Em formato oval com dois metros de altura, a casa possui uma camada a prova d’água, feita com sacos de sementes e serragens. Assim, na primavera as sementes germinam e o iglu fica coberto de verde.

Mas calma, se você não quer morar em um iglu para ser responsável, priorize no seu projeto a arquitetura sustentável ao tornar o ambiente menos dependente do uso e consumo de água e energia, por exemplo, utilizando a iluminação e outros recursos naturais como ferramentas. Substitua ar condicionado e iluminação artificial durante o dia por ventilação e luminosidade naturais. Casagrande aponta também o Telhado Verde, cobertura vegetal que permite melhorar a temperatura interna da residência, além de evitar desperdícios com aquecimento e resfriamento do prédio. São exemplos que não custam, aliás, economizam; afinal, como já revela o ditado “Educação vem de casa”.

Artigo escrito por Andressa Molina, Núcleo Socioambiental do Instituto GRPCOM.

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