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Histórias para contar aos netos
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Arquivo pessoal/Andressa Molina
Apaixonar-se pela Espanha

Não quero ser Dave Freeman, autor de “100 things to do before you die”– ou talvez isso valesse a pena entrar na minha lista: escrever um livro – mas já estamos além da metade do ano, inclusive alguém muito importante fará mais um ano de vida em poucos dias. E, pensando em aniversários, tempo que não para, ano voando, casal noivando em balão e irmão mais novo de repente prestando vestibular para Engenharia Eletrônica, resolvi conversar com alguns amigos, loucos, divertidos e viajantes, mas que com certeza já têm várias histórias para contar aos netos de coisas que se deve fazer antes de morrer.

Arquivo pessoal/Verônica Stasiak
Realizar um sonho de infância: Conhecer a Disney

Realizar um sonho antigo de infância e beneficiar mais de 4 mil pessoas
Divertida, delicada e guerreira, Verônica Stasiak, portadora de fibrose cística, ouviu falar da doença pela primeira vez quando enfrentava mais uma de sua coleção de aproximadamente 70 pneumonias. Em dezembro de 2011 fundou oficialmente o Instituto Unidos pela Vida Fibrose Cística, que divulga a doença e luta pelo diagnóstico precoce, feito na terceira fase do teste do pezinho. No começo do ano Verônica viajou para Disney, conheceu o Mickey e chorou com a fada madrinha ao agradecer a oportunidade de palestrar pela primeira vez fora do país em nome do Unidos pela Vida.

Saltar de Paraquedas nas serras de Alta Gracia, Argentina, e sobreviver à queda do avião

• Atacar de zebra em outro país, driblar seguranças e assistir uma partida de vôlei nas Olimpíadas – sem pagar
Mesmo de zebra, Daniel Massara passou despercebido pelos seguranças das Olimpíadas e assistiu uma partida de vôlei sem ingresso. Depois de aparecer no telão do ginásio; dançar Michel Teló; engajar mais zebras para o grupo – entre mais brasileiros, irlandeses, escoceses e militares e chamar o ex-jogador Nalbert de Tande, o mineiro foi repreendido por policiais em frente ao Big Ben. Mas isso depois de ter realizado um grande sonho e o compartilhado em mídia nacional.

Acordar em um país desconhecido ao som de idosos manifestantes lutando por seus direitos, participar da reivindicação e conseguir tirar foto com sua amiga sentada no meio da rua mais movimentada da cidade.

• Viajar, ah viajar!
De trem, de ônibus, de avião – Hércules C-130 para Brasília no Projeto Rondon, ou a pé, como um garoto que percorreu o nordeste com sua mochila nas costas. Pode ser também de buggy, como contou Rafael, que conheceu Fernando de Noronha e suas praias Baía dos Porcos, Praia do Sancho, o Porto, Praia da Cacimba do Padre, Praia do Leão, Baía do Sueste, tomando muita água de côco “que lá dá aos montes”. Conheço um jovem empreendedor, estudante e aieseco que sonha em visitar 30 países até os 26 anos. Depois de ter percorrido os cinco continentes habitados do mundo, ele jura que Curitiba é a melhor cidade que existe.

Mais do que viajar, apaixonar-se pela Espanha
Morar em Sevilha e caminhar pelas ruelas ouvindo dedilhados do flamenco à noite, com amigos da Itália, Argentina, México, da própria Espanha e, claro, do Brasil!

Depois de um grande abacaxi no Havaí, relaxar na jacuzzi do vizinho
Acordar assustado com a notícia de que as garotas que dividiam o apartamento no Havaí viajaram para outro país, logo no último dia de pagar o aluguel. Herick pegou a vassoura, tirou o lixo e colocava o apê em ordem; Lucas no computador procurava possíveis novas moradas e Lelis as visitava de bicicleta: 14 lugares em menos de duas horas. E quando já haviam decidido construir uma cabana de madeira, na beira da praia Waikiki, surgem outros amigos sem grana, que buscavam dividir o aluguel com mais alguns brazucas. Saldo do dia: pular o muro e relaxar na jacuzzi do vizinho com mais um mês de aluguel em Honolulu.

Ouvir uma criança aprendendo seu nome e o pronunciando pela primeira, segunda, terceira, quarta,.. 80ª vez.
Da série “a felicidade está nas pequenas coisas da vida”

• Fazer o bem sem nada em troca
E pela lógica do português: dupla negação vale por uma afirmação. Por isso, o resultado é fazer o bem recebendo muito em troca.

• Viver o amor
“Frio combinado aos raios de sol e um piquenique romântico com a tradicional toalha xadrez verde, branca e vermelha, cores da bandeira italiana. Em meio ao casal de jovens apaixonados está a cestinha de madeira, cheia de uvas Sangiovese, diversos tipos de queijo e salame, o pão tradicional e, claro, duas taças de vinho. O cenário é fundamental para a magia do momento, eles estão à beira da tradicional Ponte Vecchio, em Florença, com torres medievais, colinas suaves e um verde sem fim. Em meio a beijos, abraços e risadas, ele tira do casaco o anel de brilhante – pela delicadeza dos traços, certamente foi trabalhado por artesão local na rua das joias da cidade, e então vem o pedido”.

Ter um cão herói, que se recuperou inteiramente depois de fraturar uma patinha. Acorda sua dona todos os dias e a acompanha pela casa mesmo às 06h da manhã. Ainda causa surpresa nas pessoas com sua língua azul e juba de leão.

Celebrar o natal em NYC
Com lojas decoradas, canções natalinas e crianças descendo na neve de trenós. Conta um amigo meu que a decoração da loja Macys é de beleza indescritível. Uma das mais antigas de NYC, com direito a escada rolante de madeira, a loja é imensa e, mesmo assim, forma-se fila para ver a decoração de natal de pertinho.

Arquivo pessoal/Andressa Molina
Salto de paraquedas em Córdoba, Argentina
João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM
Arquivo pessoal / Leandro Jansen
Honolulu, Havaí
Arquivo pessoal / Rafael Finatti
Praia do Leão, Fernando de Noronha

Artigo escrito por Andressa Molina, Núcleo Socioambiental do Instituto GRPCOM.

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