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O lixo nosso de cada dia
| Foto:
Divulgação / www.lixoextraordinario.net
Um dos trabalhos de Vik Muniz: retrato de um país desigual e de um problema que não termina simplesmente com o gesto de colocar o nosso lixo para fora.

O lixo é um dos problemas mais conhecidos!
– Isso é o que alguém pode pensar ao ler o título deste texto. Mas será mesmo que realmente conhecemos este problema?

Tem quem procure separar o lixo reciclável, o orgânico, diminuir os resíduos eliminados do nosso consumo diário. Isso é bom. Mesmo assim, quando nos desfazemos do nosso lixo damos início a uma nova história: os resíduos são enviados para aterros, lixões, cooperativas – diversos destinos, que geralmente têm em comum a presença de pessoas de roupa simples e vida difícil, que estão ali para separar o nosso lixo.

Há quem diga que uma sociedade pode ser julgada por aquilo que consome, ou ainda, que pode ser julgada pelo que joga fora. Será que uma sociedade pode ser analisada também pela desigualdade que ela provoca?

No que tange à questão do lixo, cabe lembrar nossa responsabilidade diante daquilo que fazemos, consumimos ou geramos, que não acaba só porque não estamos mais vendo suas conseqüências, quando colocamos nossos resíduos para fora de casa.

O documentário Lixo Extraordinário, uma co-produção anglo-brasileira filmada ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009) no Jardim Gramacho, um dos maiores aterros sanitários do mundo, mostra um pouco dessa realidade. Do local, localizado na Baixada Fluminense, 15 mil pessoas tiram seu sustento separando lixo. Tal situação inspirou o artista plástico paulista Vik Muniz, cujo trabalho, por sua vez, está retratado neste documentário que já ganhou 18 prêmios internacionais e concorre ao Oscar 2011. (Clique aqui e saiba mais, na reportagem do Jornal Nacional).

Vale a pena ver o trailer. Só este aperitivo do que é “Lixo Extraordinário” já emociona:

E você? Já foi ver o filme? O que achou? Comente conosco!!

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