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(Imagem: Arquivo ISAE)
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– A culpa é de fulano!

– Não, a culpa é de ciclano!

– A culpa é da economia!

– Não, a culpa é dos grandes empresários!

Mas afinal, quais os fatores que levaram o Brasil para esta crise? Muitos são eles, e não são de agora. Além de sermos uma colônia de Portugal, o País passou por uma ditadura entre 1964 e 1985, que retraiu ainda mais o potencial da nação de crescer. Após isso, governos e mais governos estiveram no poder, mas não conseguiram mudar muito o panorama.

Nos últimos anos, a economia brasileira chegou a estar na sexta colocação, entre as maiores do mundo. Muito pelo trabalho de readequação das famílias, da classe D para a classe C, aumentando o poderio de compra e também estabilizando a inflação e o dólar. Porém, no começo de 2015, tudo explodiu como se fosse uma bomba. É assim que a população vê. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a projeção do PIB brasileiro, para este ano, caiu de 0,3%, para queda de 1%. Muito por culpa de um combo que envolve, além do ajuste fiscal e a alta da taxa de juros, também a baixa confiança dos empresários pelas investigações de corrupção, risco de racionamento de água e energia, e problemas de competitividade.

Porém, não é apenas a economia que colocou o Brasil nesta situação, mas também a crise social, que assola as ruas e a sociedade como um todo. “São crianças crescendo em lares desestruturados, a não retenção escolar, o grande número de analfabetos diplomados, a violência não computada em estatísticas”, afirma Sérgio Itamar, pesquisador na área de direito e ética. O profissional coloca que esta crise é “invisível”, pois ela não está nos relatórios e nem nos assuntos do dia a dia.

Porém, esta pode ser uma grande oportunidade para o Brasil aprender com o erro e tentar mudar o seu futuro. Começando pelos seus trabalhadores, empreendedores e pessoas que fazem o motor do país girar. “A baixa produtividade de nossas empresas, hoje, é uma grande chance para os gestores repensarem o modelo de trabalho que vêm adotando”, afirma Rodrigo de Alvarenga, diretor do Startup Grind Brasil.

A mentalidade dos jovens, que hoje entram no mercado de trabalho e estão nas faculdades, precisa ser trabalhada de forma diferente pelos seus professores e mentores. Na opinião do especialista, se algo é ruim, tem que morrer para dar lugar ao novo. “Os jovens que tem entre 15 e 25 anos vão assumir o país nos próximos 15 anos. Este público tem uma oportunidade única de transformar o futuro”.

A mudança começa por nós. O futuro do Brasil depende dos empreendedores e dos líderes que pensam diferente, para que tenhamos um futuro cada vez melhor, não só para os que estão aqui, mas também para as gerações futuras.

*Artigo escrito pela equipe do ISAE/FGV, publicado também na 32ª Edição da Revista Perspectiva. O ISAE/FGV é uma instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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