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(Foto: John Isaac/ Un Photo)
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(Foto: John Isaac/ Un Photo)

(Foto: John Isaac/ Un Photo)

Nos tempos de crise econômica que nosso país enfrenta, torna-se difícil para a maioria das pessoas falar de sustentabilidade, pois a primeira questão que vem à mente é o grande dilema do desenvolvimento que é preservar o meio ambiente, promover o social e ainda assim garantir o crescimento econômico. Quando conhecemos que a sustentabilidade é um fator de competitividade das empresas e de um país, fica mais fácil falar e entender a sua importância.

A sustentabilidade econômica é a base de uma sociedade estável e mais justa, além de abrir diversas possibilidades dentro de todos os setores da economia. As empresas que conseguirem conciliar crescimento econômico com desenvolvimento sustentável se tornarão mais competitivas.

Nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que irão vigorar de 2016 até 2030, apontam metas específicas referentes aos eixos da sustentabilidade. Dentre os 17 objetivos propostos, destacamos 6 objetivos que tratam de forma direta a Sustentabilidade Econômica: disponibilidade de água, energia com preço acessível, trabalho decente para todos, industrialização inclusiva, inovação e assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis.

Sabe-se como o custo da água e da energia impacta nos custos da produção de qualquer empresa. A redução do uso da água e o aumento da eco eficiência energética na produção aumentaria a competitividade das empresas brasileiras (ODS6 e ODS7).

O Brasil é a sétima economia do mundo conforme o Produto Interno Bruto (PIB), dentre as metas propostas está o aumento do PIB, mas este aumento deve levar em conta uma maior inclusão social e o fomento da economia de baixo carbono (ODS8).

A industrialização inclusiva e sustentável prevê o fomento, a inovação e o desenvolvimento da infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, incluindo infraestrutura regional e transfronteiriça, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no acesso equitativo e a preços acessíveis para todos (ODS 9).

As pessoas estão vivendo nas cidades, daí a importância de tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis e, finalmente, existe um objetivo específico que visa assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis. Assim como cada indivíduo deve rever seus hábitos e seu estilo de vida, cada empresa deve também se adequar à realidade e buscar alternativas que visem melhorar o ambiente em que estão inseridas (ODS11 e ODS 12).

Esta plataforma é a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e avança de forma mais concreta no alcance do desenvolvimento sustentável na medida em que inclui diversas metas voltadas ao eixo econômico. Cabe a todos um papel fundamental de engajamento para o alcance destas metas até 2030. Mesmo num cenário de desafios é possível repensar nossos modos de produção e consumo para ver que planeta é este que estamos deixando para os nossos filhos.

Devemos sempre promover a inclusão social e econômica de todos, independentemente da idade, gênero, raça, etnia, origem, religião, condição social e econômica, de forma mais equitativa. E na medida que a economia do Brasil volte a crescer e superarmos a crise econômica, política e social que estamos passando, o país estará mais próximo do desenvolvimento sustentável.

Mais uma vez afirmamos que essa é uma tarefa que envolve os governos, as empresas, as organizações da sociedade civil e cada cidadão deve contribuir positivamente para o alcance desses objetivos. Cabe, a cada um de nós, urgentemente, assumirmos nosso papel de cidadão consciente e responsável pelos nossos atos, consumos e nas nossas práticas no trabalho, em casa e na sociedade.

Para conhecer mais, acesse: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

*Artigo escrito por Rosane Fontoura, coordenadora executiva do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), e pela professora Valderez Taborda, representante das Faculdades Santa Cruz no Núcleo ODM Curitiba e RMC do Movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo SESI-PR, parceiro voluntário do blog Giro Sustentável.

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