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Há 12 anos, 10 empresas de Curitiba, preocupadas em cumprir a Lei de Cotas, se uniram para criar um projeto social inovador de capacitação de pessoas com deficiência, para sua inclusão no mundo do trabalho. Foi assim que nasceu a Universidade Livre para a Eficiência Humana, a Unilehu, que com seus programas e ações já ajudaram mais de 4 mil pessoas a conseguirem um emprego.

Apesar dos excelentes resultados, algumas das pessoas que procuravam a instituição para conseguir um trabalho não tinham sucesso. Isso porque se encontravam em situações de incapacidade mais significativas, e não se encaixavam nos métodos tradicionais.

Percebendo isso, em 2015, a Unilehu conheceu a metodologia do Emprego Apoiado (EA), e credenciou-se a ANEA (Associação Nacional do Emprego Apoiado). O principal objetivo do EA é oferecer soluções para a atividade laboral de pessoas com deficiência em situação de incapacidade mais crítica, respeitando e reconhecendo suas escolhas, interesses, pontos fortes e necessidades de apoio.

A ferramenta busca uma atuação personalizada para cada pessoa com deficiência, que, pela intervenção de um técnico de EA, recebe suporte especializado para o desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades para o mercado de trabalho competitivo.

A metodologia consiste na preparação da pessoa com deficiência para um posto de trabalho mediante a assistência pessoal de um preparador laboral. Ele tem um papel fundamental nas três fases do processo que são: levantamento do perfil vocacional em conjunto com a família, levando em conta as escolhas, interesses, pontos fortes e necessidades de apoio; a busca por oportunidades de trabalho customizadas; e o acompanhamento pós-colocação.

No entanto, para o emprego apoiado dar certo, é necessário que as empresas estejam dispostas a participar deste processo, que podem dar suporte patrocinando o programa, apadrinhando uma pessoa com deficiência, oferecendo um espaço de treinamento temporário ou ainda, abrindo uma vaga de emprego.

Independente da escolha, o resultado é um só: a quebra de barreiras e paradigmas que ainda impedem a inclusão de dar certo para todas as pessoas com deficiência.

Os resultados são bastante significativos. Temos como exemplo Rudá Castanheira Junior, de 35 anos, e que tem Síndrome de Asperger, uma forma de autismo. Ele foi um dos primeiros participantes do Emprego Apoiado da Unilehu, e que graças a metodologia e ao apoio que recebeu, hoje está trabalhando como assistente de biblioteca na Unicuritiba. Rudá é só alegria. O trabalho deu a ele motivação, melhorou sua autoestima e tem incentivado sua autonomia.

O programa tem duração de um ano, é gratuito para os participantes, e mantido com recursos próprios e com parcerias das empresas interessadas nesta alternativa de inclusão.

Todas as ações realizadas pela Unilehu contribuem para o alcance do ODS 4 – Garantir educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos.

*Artigo escrito por Andrea Koppe, presidente da Unilehu, e Yvy Abbade, diretora da Unilehu. A instituição faz parte do Movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo SESI PR, parceiro voluntário do blog Giro Sustentável.

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