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(Foto: SPVS)

(Foto: SPVS)

Durante o último dia 20, cerca de 60 colaboradores da empresa de telecomunicações GVT tiveram um sábado diferente. Eles passaram algumas horas aprendendo e praticando a conservação da natureza. Essa ação de voluntariado é uma parceria entre a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS e a empresa, dentro do Programa de Voluntariado do Instituto GVT. A SPVS organiza a ação com empresas interessadas em desenvolver atividades em ambientes naturais, contribuindo para a formação de valores com relação à conservação do patrimônio natural.

O voluntariado foi realizado na área onde o Complexo Pequeno Príncipe, em parceria com a Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR), vai construir o Campus Integrado em Saúde Pequeno Príncipe – Juril Carnasciali, no bairro Bacacheri. O projeto prevê, além de prédios e instalações voltadas às áreas da saúde, do ensino e da pesquisa científica, estudo para minimizar os impactos ambientais e ainda irá abranger um trabalho para proteger os remanescentes florestais existentes no espaço.

A ação foi dividida em três etapas. Primeiro, os participantes realizaram atividades num viveiro de plantas nativas, onde semearam e plantaram mudas em saquinhos próprios. Quando atingirem um tamanho adequado, as mudas serão plantadas na propriedade.

Em seguida, participaram de uma trilha interpretativa pela mata. Nessa etapa, os monitores explicaram sobre algumas das principais causas de pressão sobre as áreas naturais dentro de centros urbanos, como o crescimento imobiliário e a invasão de plantas exóticas, que tomam o lugar das nativas e descaracterizam o ambiente. Ao final da trilha, os participantes executam uma ação de manejo para erradicação de uma das espécies exóticas invasoras, com grande potencial de contaminação dos ambientes naturais, que é o pinus. Algumas árvores foram aneladas e outras cortadas.

Por fim, na terceira e última parte das atividades, é feito o plantio de mudas de plantas nativas, em parceria com a Sociedade Chauá – instituição ligada à conservação que produz as mudas. Os próprios participantes abriram os buracos para o plantio e enriqueceram o bosque com as espécies nativas da Floresta com Araucária, ecossistema típico do Paraná e que se encontra extremamente ameaçado.

Ações como essas também são importantes, dentro das empresas, para que se tenha outra dimensão da importância da conservação da natureza. “Algumas empresas pensam a sustentabilidade como apenas causar menos impacto com ações dentro do escritório ou da fábrica, por exemplo. Mas ela vai muito além disso. Os ambientes naturais proveem os serviços ambientais, como a disponibilidade de água, tão importante para as pessoas e também para as atividades econômicas”, esclarece o biólogo Felipe do Vale, técnico da SPVS.

“A parceria com a SPVS está alinhada às práticas do Instituto GVT, que busca dar força ao poder do fazer juntos em projetos que integram comunidade, empresa e seus colaboradores, deixando um legado importante em cada ação socioambiental que realiza”, explica o gerente de Sustentabilidade, João Zeni. Para a analista de sustentabilidade da GVT, Adriane Mara Ribeiro, que participou do evento, a iniciativa é uma maneira de incentivar a participação dos voluntários em ações ambientais e aproximá-los da gestão das áreas protegidas e da conservação da biodiversidade.

“Muitas pessoas descobriram coisas novas, como a possibilidade de fazer um jardim nativo em casa ou que plantas exóticas muitas vezes prejudicam o crescimento das nativas, por exemplo. A adesão foi bem significativa”, conta. Os interessados são de diversas áreas da empresa e se inscreveram por vontade própria, com o incentivo do Instituto GVT, que apoia e divulga o projeto junto aos colaboradores.

*Artigo escrito pela equipe da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS, parceira do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.

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