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As efígies – aquelas fotos recortadas, em tamanho natural, dos candidatos -, são, como observamos anteriormente, a novidade da eleição. Pois não é que, para conferir um toque ainda mais extravagante à peça, os correligionários de Beto Richa estão apelando para sua colocação em lugares inusitados? Talvez seja uma sofisticada estratégia de conquista de votos por meio do “trompe l´oeil” – de repente, estou “viajando” e a coisa se resume, mesmo, à velha técnica de saturação visual.

Fato é que, nos últimos dias, flagrei “Betos Richas” sorridentes empoleirados nos telhados de uma casa e de um costelão 24 horas. Também encontrei a dita figura me olhando de soslaio “escondida” atrás de uma cerca e, ainda, pregada em um palanque a mais de um metro do chão, o que produzia uma estranha impressão “levitativa”. Há quem diga que, diante das pesquisas de intenção de voto, essa flutuação nem é, assim, tão inusitada. Só não vi a peça pregada de cabeça para baixo. O que seria caso de inversão carnavalesca – e de provável chamamento à ordem pelo comitê de campanha.

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