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Chegamos à última edição desta coluna. Findo o horário eleitoral, è finita minha participação e também a de Tia Miloca, que depois do pleito seguirá diretamente para Mumbay, onde fará um curso avançado de tantrismo. Eu permaneço na city apenas para conferir o eventual bafão pós-eleitoral. Ontem, iniciamos uma lista de conclusões curtas sobre a campanha eleitoral de 2008. Ao todo, são quinze. Restam sete – vamos a elas:

. Nas ruas, não tivemos grandes novidades em termos de ferramentas de campanha: saíram os “bonecões de Olinda” (em Curitiba, contei apenas um) e entraram em cena os “banners-riquixás”, as “bicicletas de som” e as efígies dos candidatos a prefeito.

. As bicicletas, aliás, não entraram “de graça” na campanha – ao lado do metrô-maravilha, foram colocadas como solução para os congestionamentos. No meio do caminho, inclusive, um grupo apartidário de ciclistas pelados deu seu recado, chamando ainda mais atenção para o tema.

. Outra presença marcante da campanha nas ruas (por falta de outras opções) foi a dos “bandeirantes”, que agitaram pavilhões dos candidatos a prefeito recebendo, para tanto, uma diária média de R$ 35,00.

. O pouco tempo disponível na tevê fez com que muitos pleiteantes à vereança apelassem – prática antiga – para o escracho: apelidos engraçados, frases de efeito e fantasias que, em um primeiro momento, produziram boas risadas (e, em um segundo momento, a vontade jogar um tijolo na tevê).

. Constatação: assistir programa eleitoral de tevê com a família foi muito mais bacana do que ver sozinho. Com mais pessoas na sala, há uma tendência maior ao riso, à crítica e ao deboche – e isso contamina.

. Preferência pessoal: entre os programas de rádio e tevê, achei os primeiros muito mais legais – pela agilidade -, principalmente no caso dos candidatos a prefeito. Nos de vereador, o rádio apenas decalcou a tevê.

. Os candidatos à prefeitura de Curitiba não tiveram o menor pudor em usar crianças na propaganda eleitoral. Algo que, para mim, merece nota zero.

Bom, pessoal, é isso. Grande abraço a todos!

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