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Experimente só circular por Curitiba depois das dez horas da noite para verificar se os candidatos tiraram os cavaletes de propaganda dos canteiros e calçadas. É o que a lei determina: eles ficam nas ruas das seis às vinte e duas horas e, depois, devem dormir no comitê ou na kombi.

Tia Miloca, que foi ontem “bater uma polenta noturna” em Santa Felicidade, encontrou dezenas de cavaletes sorrindo à noite ao longo de toda a Manoel Ribas. Outros candidatos, marotos, simplesmente tombam os ditos cujos e os levantam no dia seguinte. Simples, assim.

Não sei como funciona a fiscalização do TRE nesses casos. Se eles passassem com um caminhão sacando todas as peças abandonadas noite adentro, tenho certeza de que, rapidinho, os pleiteantes iam se ajustar. Até porque os cavaletes, feitos em tiragens de dez, cinquenta, cem, duzentos ou mil, custam uma grana.

De resto, esse tipo de comportamento também estimula a depredação, por insatisfeitos e por moradores de rua que precisam se cobrir ou um fazer um foguinho para fugir do frio.

De leve…

Tem cidadão usando cavalete para sinalizar buraco de rua. É a verdadeira função social – no mínimo, a mais pragmática – da política.

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Por fim

Essa história de cavaletes já “deu pra cabeça” – a partir de terça-feira, com o horário político, teremos outras bossas (eu disse “bossas”).

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