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Juliano Tetto em ação no TJD-PR: composição com outros dissidentes. (Antonio Costa/ Gazeta do Povo)
Juliano Tetto em ação no TJD-PR: composição com outros dissidentes. (Antonio Costa/ Gazeta do Povo)| Foto:
Juliano Tetto em ação no TJD-PR: composição com outros dissidentes. (Antonio Costa/ Gazeta do Povo)

Juliano Tetto em ação no TJD-PR: composição com outros dissidentes. (Antonio Costa/ Gazeta do Povo)

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) terá bate-chapa na eleição de abril. Juliano França Tetto, de 38 anos, advogado da entidade ao longo de toda a gestão Hélio Cury, anunciou sua candidatura a presidente.

 

Tetto encabeça um grupo de dissidentes. Leonides Dreveck, Genivaldo Santos e Nelson Abatiá, todos participantes em algum momento da gestão de Cury á frente de vice-presidências ou diretorias, estão confirmados na legenda. Tetto garante ter também o apoio de Reginaldo Cordeiro (secretário municipal de Urbanismo) e Amilton Stival, outros ex-vice-presidentes da entidade.

 

“Todos estão unidos por motivos semelhantes, por não conseguir fazer nada dentro da Federação pois o Hélio centralizava tudo”, disse Tetto ao Intervalo. “Atendi a Federação por todo esse tempo e o que me fez decidir ser candidato foi a preocupação de ver, por mais oito anos, o futebol paranaense continuar minguando enquanto o catarinense só cresce. O futebol paranaense está abandonado”, prosseguiu.

 

Tetto conta com o ótimo trânsito de Dreveck no futebol amador para ter apoio da Suburbana e das ligas amadoras. Ele se encarregará de arregimentar o apoio dos clubes profissionais. E garante já ter mantido um primeiro contato com Coritiba, Atlético e Paraná, além das equipes do interior. “Coritiba, Atlético e Paraná receberam muito bem. No interior vários presidentes me dizem que apoiam qualquer chapa, menos a do Hélio”, afirmou.

 

Tetto discorda da resposta padrão para vários não avanços do futebol paranaense, de que os esqueletos deixados pela era Onaireves Moura travam os movimentos da entidade. “No início foi uma situação delicada, mas direcionamos todos os débitos para a penhora do Pinheirão. É preciso usar criatividade”, diz.

 

O candidato de oposição também promete rever o posicionamento da Federação em relação à CBF. Ano passado, Hélio Cury e Francisco Noveletto (presidente da Gaúcha) votaram em branco na eleição de Marco Polo Del Nero, após terem articulado uma candidatura de oposição. “Quero o apoio da CBF. É imprescindível a Federação ter todo o apoio possível para o futebol paranaense crescer. Discussão e briga não agregam nada. Por isso a nossa chapa se chama ‘Transparência e União’”, afirmou.

Há pelo menos um histórico complicado com o qual Tetto terá de lidar: foi ele quem elaborou o texto do regulamento do Paranaense de 2009, replicado em 2010, marcado pelo famigerado supermando, que deu ao time de melhor campanha da primeira fase o mando dos sete jogos do octogonal final.

 

“A fórmula veio da Futpar, foi redigida na Federação, passou pelo arbitral, por todo mundo e ninguém percebeu. Só foram perceber quando a imprensa começou a falar. Houve inúmeras oportunidades em que poderia ser desfeito em acordos propostos inclusive pelo Atlético. Quem defendeu a Federação nos tribunais, como advogado, fui eu. Mas quem não quis consertar não fui eu. Apanhei calado todo esse tempo porque estava subordinado à Federação”, explicou Tetto ao Intervalo.

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