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Pierre à direita, no dia da inscrição da chapa Coxa Maior. (Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)
Pierre à direita, no dia da inscrição da chapa Coxa Maior. (Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)| Foto:
Pierre à direita, no dia da inscrição da chapa Coxa Maior. (Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)

Pierre à direita, no dia da inscrição da chapa Coxa Maior. (Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)

O Conselho Administrativo do Coritiba tem um novo integrante: o empresário Pierre Alexandre Boulos foi aclamado na noite desta quinta-feira pelo Conselho Deliberativo como 4º vice-presidente, cargo vago desde 16 de maio, quando Ricardo Guerra apresentou sua carta de renúncia.

 

O curioso é que até minutos antes da inscrição da chapa “Coxa Maior”, em novembro, era Boulos o quarto vice-presidente. O nome e a assinatura dele constavam da ficha levada ao Couto Pereira. Acabou substituído por Guerra já na sala em que o registro seria protocolado. Operação foi à base de Errorex e caneta.

 

Boulos é conselheiro do Coritiba desde a segunda gestão de Giovani Gionédis. Seguiu, então, um movimento migratório interessante de um grupo cada vez mais numeroso de conselheiros, do qual fazem parte nomes como Arthur Klas, Christian Gaziri, André Macias (hoje 1º vice-presidente) e Pierpaolo Petruzziello (atual presidente do Deliberativo).

 

O Rodrigo Sibut Vieira explica direitinho e nomeia o grupo, mas, basicamente, eles estiveram com Gionédis nas duas gestões; mantiveram-se no Conselho como oposição na eleição de Cirino; permaneceram como situação na reeleição de Cirino (quando, na verdade, Vilson Ribeiro de Andrade já era o cabeça do Conselho Administrativo); estiveram na chapa que elegeu Vilson presidente de fato; formaram oposição com Rogério Bacellar. Esse grupo agora passa a ter duas cadeiras no G-5 (Macias e Boulos), além da presidência do Deliberativo.

 

Ña reunião de 29 de abril do Deliberativo, Boulos e Arthur Klas prestaram esclarecimentos sobre a atuação de sua empresa, a Mondo Sports, que estaria prestando serviços ao Coritiba. As questões eram especificamente sobre a empresa ter intermediado a parceria do Coxa com o Shukura Kobulet, clube da Geórgia, e o intercâmbio dos jogadores Guaraci e Timbó com o Austin, clube dos Estados Unidos, em parceria com outra empresa, chamada Next Level.

 

Klas e Boulos disseram que apenas trouxeram ainda à gestão anterior o contato do Shukura e do Austin. Nenhum deles, porém, participou do fechamento das parcerias nem levou qualquer jogador. Os dois conselheiros disseram que criaram a Mondo Sports para trazer ao Paraná o trabalho da Next Level (intercâmbio esportivo para estudantes brasileiros nos Estados Unidos), mas que essa atividade em momento algum envolveu o Coritiba. As explicações satisfizeram o Conselho.

 

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Na prática, vale conferir como ficará a divisão de tarefas dentro do G-5 alviverde. Guerra encabeçou a reestruturação administrativa do clube, enquanto Macias ficou com o marketing e Ernesto Pedroso é o homem do futebol. Pierre Boulos tem atuação reconhecida dentro do clube junto às categorias de base. O grosso da reestruturação administrativa já foi feita. Pedroso ainda continua sob pressão – não esqueçam: semana passada um grupo de conselheiros foi pedir que se descentralize o comando do futebol.

 

É provável que essa descentralização aconteça, com Pedroso seguindo como o homem do futebol profissional e Pierre como o homem da base. Não será de espantar, até, que se aposte na ideia de que Pierre será o homem do G-5 responsável por manter em prática o projeto estruturado por João Paulo Medina para as categorias de base – mesmo ele não tendo participado da concepção do projeto. A conferir…

 

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