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VIlson Ribeiro de Andrade e Rogério Bacellar, o ex e o atual presidente do Coritiba. (Divulgação/ Coritiba)
VIlson Ribeiro de Andrade e Rogério Bacellar, o ex e o atual presidente do Coritiba. (Divulgação/ Coritiba)| Foto:
VIlson Ribeiro de Andrade e Rogério Bacellar, o ex e o atual presidente do Coritiba. (Divulgação/ Coritiba)

VIlson Ribeiro de Andrade e Rogério Bacellar, o ex e o atual presidente do Coritiba. (Divulgação/ Coritiba)

Principal articulador dos clubes nas negociações da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, Vilson Ribeiro de Andrade teve um último ano à frente do Coritiba que o enquadraria em gestão temerária pela nova lei. Entre os atos que caracterizam gestão temerária está fechar o ano com déficit equivalente a pelo menos 20% da receita bruta. Em 2014, o Coritiba teve receita de R$ 86,7 milhões e déficit de R$ 40,4 milhões, o equivalente a 46,5% da arrecadação.

Atenuante

Boa parte do déficit se refere a administração do passivo do clube: R$ 26 milhões – em geral dívidas antigas, mas não apenas isso. Metade é de contingências e acordos judiciais. O resto, juros e multas sobre parcelamentos fiscais.

Defesa extra

Vilson Ribeiro de Andrade enviou ao Intervalo uma mensagem extra sobre as contas do clube: “Há de se mencionar que a economia de redução de plantel foi planejada pela nossa gestão, considerando todos os contratos de atleta que não seriam renovados. Este planejamento importou uma economia/ ano de aproximadamente R$ 26 milhões. Isso possibilitou à atual diretoria investir em novas contratações.” Notem, desatentos e vilsistas, que a mensagem é um acréscimo de informação. Os números do início do post são balanço do clube.

Pode construir

O Profut exclui investimento em estádios e CTs do cálculo do déficit, nível de endividamento e limitação de antecipação de receitas. A exceção cabe sob medida para a dupla Atletiba. Do Atlético, saem os R$ 291 milhões em empréstimos para a reforma da Arena da Baixada. Do Coritiba, o saldo de R$ 20,4 mihões de empréstimos da ProTork para a nova Mauá.

Nas duas pontas

Rogério Bacellar passou a sexta-feira (20) em Brasília, tratando de agilizar o ingresso do Coritiba no Profut. Aderindo ao projeto, o clube poderá renovar a Certidão Negativa de Débito. Com o documento, o clube consegue desbloquear os R$ 4,2 milhões que ainda não recebeu do patrocínio da Caixa. Paralelamente, o clube renegocia duas dívidas que levaram à penhora deste dinheiro. Sem fazer essa ponte, o clube periga nem ver a cor do dinheiro do patrocínio.

 

Aviso aos navegantes: o blogueiro estará de folga entre 23 e 29 de março. No dia 30 estou de volta. Comportem-se.

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