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A carteira de jogador de Julio Iglesias: acidente o fez trocar as luvas pelo violão. (Reprodução)
A carteira de jogador de Julio Iglesias: acidente o fez trocar as luvas pelo violão. (Reprodução)| Foto:
A carteira de jogador de Julio Iglesias: acidente o fez trocar as luvas pelo violão. (Reprodução)

A carteira de jogador de Julio Iglesias: acidente o fez trocar as luvas pelo violão. (Reprodução)

A essa altura o nobre leitor já sabe – ou deveria saber -, que o fenômeno Sandro Moser arrancou de Julio Iglesias a confissão de que, sim, o rei da música romântica deu uma canja no Gato Preto em uma de suas passagens por Curitiba. Pois o papo também rendeu algumas boas histórias de futebol. Julio Iglesias, que faz show em Curitiba amanhã e quarta-feira que vem, foi goleiro da base do Real Madrid. Só não seguiu carreira nos gramados por causa de um acidente e… bem, vamos deixar o próprio Sandro Moser contar.

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Dá-lhe, Léo. Eu vou reproduzir aqui a conversa que eu tive com o Julio Iglesias e você vê como usá-la da melhor forma. É bom lembrar que ele foi goleiro das categorias de base do Real Madrid entre 1958 e a virada do ano 1961, dos 16 aos 19 anos.

 

Ele era bom, titular e seguia o rumo dos jogadores da cantera até o time principal (chegou a ser relacionado para uns jogos do time A). Mas às vésperas de completar 20 anos, sofreu um acidente de carro que o deixou de cama por mais de um ano. Foi neste período ele aprendeu a tocar violão e mudou o destino. Um puta história.

 

Ele também foi um dos primeiros artistas a excursionar pelo mundo no próprio avião. Hoje ele é dono de GulfStream G550, um dos mais modernos do mundo. Falávamos sobre isso e entramos no fantástico mundo da bola:

 

“Um avião maravilhoso. Anda 15 horas seguidas a 52 mil pés. Os brasileiros sempre querem comprar, mas não vendo. Se quiserem vir comigo, eu os convido”, disse. Alguns já aceitaram o convite. Em 2013, recém-contratado pelo Barcelona, o craque brasileiro Neymar viajou de Brasília à Catalunha, depois de um jogo da seleção [contra a Austrália, no Mané Garrincha] no avião emprestando do cantor.

 

“Me pediram e eu emprestei. Adoro Neymar. Ele é ‘buen chico’, bom amigo e um jogador excepcional”, admite lamentado o fato do astro ter ingressado no maior rival de seu Real Madrid.

 

“Acho que ele funcionaria melhor no Real Madrid do que no Barcelona. Ele é um jogador que conduz el balon, corre o campo todo e entra na área para decidir. É um jogador vertical que tem mais o perfil para o jogo do Madrid”, analisa. “Veja bem, o Barça é uma grande equipe, mas todo esperam em seus postos e ficam trocando bolas. O Barça tem um jogo horizontal. No Madrid a ofensiva é mais rápida, mais aguda, vertical.  Um ataque com Bale, Cristiano e Neymar… Por dios! Foi um erro grande do pai do Neymar”, brinca.

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