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Jacob Mehl candidato? “Nunca me neguei a ajudar o Coritiba”, diz ex-presidente
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Jacob Mehl e Cléber Arado, uma das principais (e mais onerosas) contratações da sua segunda gestão no Coritiba. (Rodolfo Bührer/ Arquivo/ Gazeta do Povo)

Jacob Mehl e Cléber Arado, uma das principais (e mais onerosas) contratações da sua segunda gestão no Coritiba. (Rodolfo Bührer/ Arquivo/ Gazeta do Povo)

O vizinho de firma Augusto Mafuz levantou o tema nesta terça-feira, na Tribuna do Paraná: a possibilidade de Jacob Mehl concorrer a um terceiro mandato como presidente do Coritiba. Ele já ocupou o cargo nos biênios 1990/91 e 1998/99. O colega André Pugliesi aproveitou que precisava falar com Jacob sobre outra reportagem e perguntou da possível candidatura. Fala, Jacob (os negritos são do blog):

 

“Sou presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), tenho uma vida ocupada. Mas posso me licenciar. São amigos e conhecidos que têm falado comigo, pedido para que eu voltar. Mas é algo que eu não tenho decidido. O Coritiba está numa encruzilhada terrível.

 

O que fizeram com o Coritiba nos últimos quatro, cinco anos, é um crime. É um crime. Faz três anos que está para cair para a Segunda Divisão. Fez festa por causa de invencibilidade, gastou uma fortuna, outra fortuna para promover a chegada do Alex, fez três ou quatro festas para lançar o terceiro anel. Só festa e promoção. Disse na última reunião do conselho ‘presidente, espero que o marketing consiga pagar a conta da dívida que você está fazendo’. É um absurdo. Pagar 100 mil para um Aquino, 160 mil para o Keirrison, pagar jogador para jogar no Oeste, na Universidade do Chile, no Goiás. O presidente é proibido de entrar na concentração, no vestiário, no ônibus dos jogadores, o que esse cara ainda faz dentro do Coritiba? Enterrando o clube em dívidas.

 

Permanentemente, quando um clube vai mal, procuram um ex-presidente. É sempre assim. Não sou candidato de mim mesmo. Sempre que fui convocado fui ajudar o Coritiba, nunca me neguei”.

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