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Urbs esclarece licitação dos bicicletários
| Foto:
Silvio Lopes
Bicicletário do Centro Cívico durante “ocupação” dos ciclistas de Curitiba: após anos de abandono, equipamentos serão licitados.

Após lançar pela terceira vez uma licitação para ocupação dos bicicletários públicos de Curitiba — e suspender o processo dias depois –, a URBS participou de uma reunião na Câmara Municipal para esclarecer os detalhes do processo.

A empresa argumentou aos membros da Comissão de Urbanismo e Obras
Públicas que o edital será reformulado e deverá ser reapresentado até essa sexta-feira (16).

A nova versão deve trazer pontos importantes, como um que garante espaço
mínimo de 70% para atividades relacionadas diretamente às bicicletas, como estacionamento, aluguel e reparos.

A ideia da Urbs é evitar que os locais
acabem tendo sua função principal desvirtuada. “Pensar a mobilidade em
Curitiba é pensar na bicicleta, e pensar na bicicleta é focar também em
infraestrutura para seu uso. Aí é que se incluem os bicicletários. É até
vergonhoso que essas seis instalações estejam há tanto tempo fechadas”, afirma o o presidente da Comissão, vereador Jonny
Stica (PT).

Ciclistas e interessados no projeto também puderam participar da reunião. Muitos tinham dúvidas a respeito do processo, desde questões de segurança até em relação à possibilidade – descartada pela Urbs – de ampliar o local com toldos e plataformas.

“Queremos agregar o máximo possível ao local, transformando-o em um espaço de convivência”, disse o empresário Gustavo
Carvalho, um dos interessados em participar da concorrência. Segundo ele, um dos maiores atrativos da licitação é o preço mínimo de R$ 200.

Outras questões que ficaram esclarecidas foram em relação à possibilidade de se oferecer serviços como passeios turísticos de bicicleta – não há nenhum problema
nisso, segundo a Urbs – e em relação aos sanitários, que devem ser construídos pelo permissionário, se ele achar necessário, e depois da devida aprovação do projeto pelo Ippuc.

Para o presidente da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (Ciclo Iguaçu), Goura Nataraj, os próprios bicicletários, por si só, já são espaços de convivência em
potencial, algo que já foi até provado em eventos independentes que ciclistas promoveram na instalação do Centro Cívico.

Saiba mais:
Ciclistas têm dificuldade para estacionar bikes em Curitiba

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