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Fabrício Werdum quer unificar cinturão dos pesados (Foto: Divulgação/UFC)
Fabrício Werdum quer unificar cinturão dos pesados (Foto: Divulgação/UFC)| Foto:
Fabrício Werdum quer unificar cinturão dos pesados (Foto: Divulgação/UFC)

Fabrício Werdum quer unificar cinturão dos pesados (Foto: Divulgação/UFC)

O gaúcho Fabrício Werdum tenta chocar o mundo do MMA pela segunda vez neste sábado (13), na Cidade do México. Dono do cinturão interino dos pesos-pesados (até 120 kg) do UFC, ‘Vai Cavalo’ encara o campeão Cain Velásquez pela unificação do título. O americano, filho de mexicanos, é amplo favorito nas casas de apostas, situação que o brasileiro conhece muito bem.

Cinco anos atrás, Werdum era tido como mais uma vítima do russo Fedor Emelianenko, considerado o melhor peso-pesado da história e que mantinha dez anos de invencibilidade. Bastaram 69 segundos para o especialista em jiu-jítsu deu mudar ganhar provar o contrário. Triângulo encaixado, Fedor bateu e o azarão comemorou.

Apesar da dominância de Cain Velásquez no UFC – 11 vitórias em 12 confrontos –, Vai Cavalo sabe exatamente o que fazer. “Se tenho que chocar o mundo como fiz em 2010, chocarei. Só pode haver um campeão. E esse campeão sou eu”, afirma o brasileiro no vídeo de divulgação da luta na Arena Ciudad de México, que esgotou os ingressos oito horas após o início das vendas.

Treinado pelo paranaense Rafael Cordeiro, líder da academia Kings MMA, Werdum fez o último mês de preparação no México para se acostumar com outro adversário: 2.250 metros de altitude da capital do país. “Faz diferença. Esse mês que ficamos aqui faz diferença para os atletas de alta performance e o fato de ficar aqui para a preparação, acordando e dormindo nas montanhas, agrega bastante”, explica Cordeiro, responsável por uma viravolta na carreira do gaúcho.

Exímio finalizador, Vai Cavalo nunca foi um grande lutador na trocação. Nas últimas cinco lutas, quando decidiu investir ainda mais treinamento do muay thai curitibano, evoluiu de maneira absurda. Venceu Mike Russow por nocaute e dominou, em pé, Roy Nelson e Travis Browne. Mesmo roteiro do duelo contra Rodrigo Minotauro, quando o desfecho foi a finalização.

Contra Hunt, em novembro do ano passado, quando conquistou o cinturão interino colocado em disputa por causa do longo período que Velásquez ficou machucado, Werdum venceu com uma surpreendente joelhada voadora.

Seja como for, será um duelo histórico. Talvez, com um novo choque de realidade. “Quem errar menos vai levar. Nós estudamos muito os furos no jogo do Cain e estamos trabalhando em cima disso… É não errar e absorver ao máximo o momento feliz dentro do octógono e o que foi passado no treinamento”, prevê Cordeiro.

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