• Carregando...
walking dead
walking dead| Foto:
walking dead

walking dead

Nesta postagem vou falar do The Walking Dead. Não o seriado que passa na rede de TV a cabo Fox e também na Netflix, mas sim os quadrinhos que originaram o programa televisivo.

Para começo de conversa, o interessante da premissa de Robert Kirkman, jovem escritor norte-americano, não são os zumbis, e sim como nos comportamos – enquanto espécie – perante eles.

Funciona assim: Não importa se são zumbis, monstros do espaço, devastação nuclear, praga de gafanhotos ou qualquer outra desgraça em escala global. O que importa é como os seres humanos permanecem – ou não – vivos perante esta ameaça. O que é viver? O que é sobreviver? Como se pode voltar a ter uma vida regrada depois de uma desgraça global? E, o mais importante: como conviveremos conosco mesmo? Como será o convívio com seu vizinho se amanhã ele pode morrer e/ou se tornar uma ameaça para você? E as pessoas que você ama? Como conviver com elas depois que se tornam ameaças imediatas à sua sobrevivência?

walking dead - HQM

walking dead – HQM

Este é o mundo onde vive Rick, um ex-policial que foi baleado e acorda do coma em uma cidade zumbi. Sua primeira busca é pela família, Lori, sua esposa e Carl, seu filho. Ele os encontra no acampamento para onde Shane, o melhor amigo de Rick os havia levado.

E assim começa a história da sobrevivência de Rick, sua família e outras tantas pessoas presentes no acampamento em um mundo com cada vez mais zumbis povoando a Terra.

Dita a premissa, vamos nos concentrar no tele-espectador da série. Bem, a série é muito mais light do que o quadrinho. Muito mesmo. Você que assiste a série e acha que ela é violenta, não sabe o que a violência pode ser. Apenas a título de exemplo, veja com detalhe a imagem acima, que é o compendium one na série norte-americana, encadernado. Você está vendo a mão do Rick? Pois é… Lembra quando fica no ar “se” a Michone foi estuprada ou não pelo governador? Nos quadrinhos isso é muito mais violento. Bem como várias mortes que não contarei aqui para não estragar a surpresa. Uma coisa é certa: a violência mostrada na TV não é nem um décimo da que está presente nas páginas desenhadas por Tony Moore e Charlie Adlard.

Mas uma coisa tem de ficar claro: em determinado momento a série segue para um lado e os quadrinhos para outro. Já no início há sutis alterações, que mostram que o caminho da série e o caminho dos quadrinhos seguirão por vias diferentes.

A partir do quarto arco de histórias ou mais ou menos a metade da segunda temporada televisiva,as histórias são realmente diferentes. Alguns personagens são os mesmos e é apenas isto. Todo o restante é diferente, inclusive com adição de vários personagens diferentes nas duas mídias. O arqueiro Daryl e seu irmão, por exemplo, não existem nos quadrinhos. Já Tyreese é apresentado ao grupo de Rick bem no início da trama quadrinística.

Quanto às edições dos quadrinhos aqui no Brasil, a HQM está fazendo um bom trabalho, lançando da mesma forma que é lançado nos EUA, ou seja, edições simples e também pequenos compilados. Pelo menos até agora, a editora nacional não decidiu lançar uma versão omnibus, ou compendium como a Image fez nas terras do Tio Sam. No compendium são compilados 8 encadernados, ou seja, 1088 páginas de sangrentos zumbis matando pessoas.

Enfim, se você gosta da série, faça um favor a você mesmo: compre os gibis. Eles são tão bons ou até melhor que a experiência televisiva. Se você nunca assistiu a série, comece lendo os gibis, fica bem mais legal. E se você apenas lê os quadrinhos, assista a série…

 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]