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Putin, de indicado ao Prêmio Nobel à mentiroso compulsivo

Putin, de indicado ao Prêmio Nobel à mentiroso compulsivo

O tamanho da mentira é um fator decisivo para que ela seja acreditada, pois as grandes massas de uma nação são mais facilmente ludibriadas nas profundezas dos seus corações (…). A simplicidade primitiva de suas mentes transformam-nas em uma presa mais fácil para uma grande mentira do que para uma pequena, pois eles mesmos frequentemente contam mentirinhas, mas ficariam envergonhados de contar grandes mentiras.

Na atual circunstância estas palavras poderiam ser certamente de uma conversa privada entre Vladmir Putin e seus assessores, mas não é. Esta é uma passagem de Mein Kampf de Adolf Hitler.

Após perceber que não há mais como negar a presença russa na Ucrânia Putin, o mesmo homem que foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2013 (isso diz muito), passou a justificar retoricamente a presença militar na região a partir de uma interpretação risível do acordo de 1997 celebrado entre Rússia e Ucrânia ou afirmando que as ações Russas possuem caráter humanitário devido a uma crise instalada por um governo ucraniano ilegítimo, criando mais uma realidade paralela para justificar a intervenção em território ucraniano. Assim, Putin, sem nem mesmo ruborizar, maximiza as mentiras contadas sobre a Ucrânia, mas a qual custo?

A insustentabilidade da mentira não se dará por uma virtude moral do presidente russo, mas sim pelo fato de que a desfaçatez deste rivaliza ainda mais com um Ocidente que já apresentou suas armas econômicas. Dessa forma, o limite de Putin será o aumento da escassez e empobrecimento da população russa e o “desenriquecimento” dos mais abastados e politicamente influentes, e não um freio moral que é ativado por uma grande mentira.

 

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