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A dica de leitura é do professor Sergio Ahrens, engenheiro florestal, bacharel em direito, pesquisador em Planejamento da Produção e Manejo Florestal da Embrapa Florestas, Colombo/PR.

Com um adendo: a nota saiu publicada há quatro anos, “mas a ética do seu conteúdo continua atual”.

– Dos 18 deputados federais que integraram a comissão especial do Código Florestal, em julho de 2011, 13 receberam juntos aproximadamente R$ 6,5 milhões doados por empresas do setor de agronegócio, pecuária e até do ramo de papel e celulose durante campanha à reeleição, de acordo com as declarações disponíveis no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Anistia para desmatadores

– Dentre os que arrecadaram verba em empresas do segmento ruralista, apenas um não conseguiu se reeleger. Em julho, quando o projeto foi submetido à análise desta comissão, o novo código foi aprovado por 13 votos a 5. Ambientalistas criticam a reforma por tornar o Código Florestal menos rígido e abrir brechas para anistiar desmatadores.

– Pelo lado da bancada ambientalista, um dos cinco que votaram contra o novo código também custeou parte da campanha com verba doada pelas mesmas empresas. No entanto, o valor foi bem inferior ao dos outros colegas.

Gado em áreas desmatadas

– O verde Sarney Filho (PV-MA), por exemplo, declarou ter utilizado R$ 30 mil transferidos por uma empresa que já foi notificada pelo MPF (Ministério Público Federal) por revender carne e outros derivados do boi cuja origem é a criação ilegal de gado em áreas desmatadas.

Durma-se com um barulho desses. O professor Ahrens é um dos que não dormem. É o tal negócio, ou mau negócio: raposa cuidando do galinheiro ou vampiro gerenciando o banco de sangue.

ENQUANTO ISSO…

 

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