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De eleições passadas
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Sobram candidatos e escasseiam as sacadas inteligentes na propaganda eleitoral. Inteligentes até porque de baixo custo. Um exemplo de tirada genial foi aquela que anunciava:

– Não vote em branco.

Vote colorido.

E aí vinha o nome do candidato – Zé das Cores.

Paralelamente, determinados assuntos são explorados à exaustão. Combate ao crime, aos corruptos e às drogas. Não que os possíveis futuros representantes da sociedade não devam abordar esses temas, mas o traço de oportunismo é evidente.

Aí, professor Afronsius e Natureza Morta lembraram a campanha que transformou um delegado federal em deputado. Federal, é claro. Como foi registrado na época, abundavam cartazes por Curitiba usando, com destaque, foto de um traficante. A mensagem, ou ameaça: “Só o homem que prendeu Abadía pode vencer o crime”.

Não poucos eleitores fizeram um reparo, sem diminuir, por supuesto, o trabalho do policial. Afinal, um servidor público. Ocorre que a propaganda creditava somente a ele, o delegado, a grande proeza. É claro e evidente que quem pegou notório traficante foi a corporação Polícia Federal – e não apenas um de seus integrantes.

Ainda sobre o encontro marcado com as urnas, Beronha não abre mão de uma antiga decisão: para evitar transtornos, só vota em trânsito. Pode ser trânsito lento, trânsito engarrafado ou trânsito louco… O fundamental é que seja engarrafado, sempre.

ENQUANTO ISSO…

25 agosto

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