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Driblando o idioma
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Apreciador de uma cervejinha, um anônimo cidadão, em viagem de turismo, desembarcou em Tóquio. Preocupado:

– Como é que se pede uma cerveja por aqui?

Felizmente, horas depois, topou com outro brasileiro. E obteve respostas.

– Em japonês, cerveja é チェリー . Mas, para facilitar, diga Sapporo.

Deu tudo certo.

Afinal, quem acha que japonês só bebe saquê, isso mesmo, vai se surpreender com um  paraíso cervejístico. Os japoneses são mundialmente conhecidos como grandes bebedores de cerveja. As principais marcas: Asahi, Kirin, Sapporo, Suntory e Orion. E tem mais: existem as chamadas cervejas sazonais, com edição limitada, tendo como mote as estações do ano. Na primavera, por exemplo, o tema é o sakurá. Já no verão, o tema são os festivais; no outono, as folhas koyo e, no inverno, a neve, por supuesto.

É coisa antiga. A primeira fábrica de cerveja no Japão foi aberta em 1870, em Yokohama, por um norueguês-americano. Em 1885, a fábrica foi vendida para a empresa Japan Brewery, que mais tarde passou a se chamar Kirin Brewery Company. Hoje a Kirin é a maior exportadora de cerveja no Japão.

Quanto à carne de cavalo – é, depois de tomar umas e outras num boteco de Hiroshima, o nosso herói devorou uns petiscos, carne um tanto quanto rija e bem avermelhada.  A explicação vem da pesca.

Restrições à exploração pesqueira provocaram o aumento do consumo de sushi e sashimi. E, entre as opções inevitáveis, veio a carne de cavalo. O sashimi da carne de cavalo, chamado de basashi(馬刺し)virou uma especialidade das províncias de Kumamoto, Gifu, Nagano, Yamanashi e Fukushima.

Ou seja, cervejeiro bom de copo se dá bem em qualquer lugar do mundo. Onde houver cerveja, é claro. Até com carne de cavalo pela frente.

ENQUANTO ISSO…

 

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